- Ao mestre do canto, um salmo de David.
- Ouve, ó Eterno, minha voz quando expresso meu lamento; do temor ao inimigo preserva minha vida.
- Oculta-me do conluio dos perversos e da conspiração dos ímpios,
- que afiam suas línguas como espadas, e como flechas disparam suas palavras cheias de veneno
- para alcançar de emboscada o inocente, para sem remorso atingi-lo.
- Obstinam-se em sua maldade, conspiram para instalar armadilhas e dizem: “Quem as perceberá?”
- Diligentemente buscam pretextos para intrigas nos pensamentos do ser humano e no fundo dos corações.
- Mas o Eterno contra eles dispara uma flecha e de pronto os fere.
- Sua própria língua lhes provocará o fracasso; todos menearão com desprezo suas cabeças.
- Tomar-se-á de temor todo homem, enaltecerá a obra da criação e compreenderá os feitos do Eterno.
- Que se alegre o justo no Eterno; Nele se refugie e que glorificados sejam os justos de coração.
ב"ה
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