E farás dois querubins de ouro (Shemot 25:18)
Os querubins tinham traços faciais como aqueles de um bebê (veja Rashi). Isso simbolizava a afeição de D'us pelo povo judeu, que é comparável ao amor que uma pessoa tem por uma criança pequena. Como o Baal Haturim sobre este versículo, cita do Livro de Hoshea (11:1): “Pois Israel é apenas um garoto, e portanto eu o amo.”
O amor dos pais pelos seus filhos não é um amor adquirido ou ganho, pois não é criado nem é contingente pelos méritos ou pelas qualidades da criança. Um pai é intrinsecamente ligado aos seus filhos, e seu amor portanto é incondicional.
Isso é especialmente evidente na adoração dos pais pelo filho quando é um pequeno bebê, quando as qualidades e virtudes potenciais desta criança ainda precisam ser reveladas.
Os querubins, portanto, foram formados com os aspectos do rosto de um bebê. Isso representava o vínculo de D'us com o povo judeu, que não é adquirido através de nossas ações ou méritos, e que transcende até o apego a D'us que criamos estudando a Torá e observando Seus mandamentos.
Os querubins nos lembram que, como a alma judaica é "uma verdadeira parte do D'us Acima” (Tanya, Capítulo 2), D'us mantém todo e cada judeu querido, com o amor intrínseco, essencial e inquebrável, assim como o amor que um pai tem pelo seu filho.
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