No século 16, um judeu inocente foi jogado na prisão por um barão feudal que lhe deu uma sentença de prisão perpétua. Por alguma razão, este barão tirânico decidiu mostrar ao homem um pouco de misericórdia. Disse-lhe: “Olhe judeu, você é meu prisioneiro para a vida inteira, não há nada que possa mudar isso. Mas farei uma coisa por você: eu vou lhe conceder um dia de liberdade por ano durante o qual você poderá voltar para sua família e fazer o que quiser. Eu não me importo que dia você escolherá. Mas lembre-se, você tem apenas um dia por ano.”
O homem ficou em conflito. Que dia ele deveria escolher? Poderia ser Rosh Hashaná, para ouvir o toque do shofar? Yom Kipur, o dia mais sagrado do ano? Pêssach, para comemorar num sêder com a família? Seu aniversário de casamento?
Este prisioneiro, não sendo capaz de decidir sozinho, escreveu uma carta a um dos líderes rabínicos daquela geração, o Radbaz, solicitando o seu conselho.
O Radbaz disse a ele que deveria escolher o primeiro dia disponível. Seja o que for, agarre-o agora, não espere - seja um feriado, um Shabat, uma segunda-feira, uma quarta-feira, ou qualquer outro dia.
Isso vale para nós também.
Preencha os seus dias e noites com o comportamento significativo e bom, com o estudo da Torá, a observância das mitsvot, com atos de bondade e gentileza e com uma vida de produtividade e de significado. Imediatamente!
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