O etrog (cidra) é uma das plantas utilizadas durante a festa de Sucot para cumprir com o preceito das Quatro Espécies.
Esta fruta cítrica de casca grossa, que se parece com um limão grande e tem um sabor bem amargo, é considerada por alguns como tendo sido o fruto proibido para Adão e Eva, no Jardim do Éden.
Segundo a Lei Judaica, se a casca do etrog está coberta de cicatrizes, partida ou danificada, a fruta não pode ser usada. Para que o etrog seja considerado apropriado para Sucot, deve vir de uma árvore que não tenha sido enxertada, em Israel, onde é cultivada a maioria dessas frutas.
Encontrar um etrog perfeito não é tarefa fácil. Judeus religiosos que seguem a ordem bíblica de recitar uma prece sobre "a fruta de excelentes árvores" para Sucot, a Festa das Cabanas, às vezes usam uma lente de aumento para procurarem por defeitos e encontrarem a mais perfeita.
Cultivada em pequenas quantidades, os etroguim são colhidos à mão e têm procura apenas nas semanas que antecedem Sucot.
A maioria dos 200.000 etroguim que são exportadas para os Estados Unidos vêm de Israel, e aproximadamente 10.000 vêm da Itália ou Marrocos.
O etrog é considerado como originário do norte da Índia ou Afeganistão, e a ele são atribuídas qualidades medicinais. Conforme uma crença folclórica, a mulher que morde um etrog ficará grávida dentro de um ano.
O etrog não facilita a vida dos pretendentes a fazendeiro: as árvores não produzem fruto por um período de quatro a sete anos e o fruto possui polpa relativamente pequena para seu tamanho.
Mas para a maioria, através dos tempos, o etrog tem sido apenas usado para doces, ou ressecado pela sua fragrância.
ב"ה
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