As leis para a construção da sucá, a cabana da festa de Sucot, são muito detalhadas. Muito embora seja uma habitação provisória, a sucá é um símbolo de vida e sua estrutura transmite lições significativas. A vida é temporária, como a sucá. Através da cobertura de folhagens, que tem mais sombra que luz, seremos capazes de ver as estrelas. Assim devemos ver a luz Divina, mesmo que as circunstâncias estejam cobertas com mais sombra que luz.

A sucá como um símbolo, lembra-nos que nossa presença no mundo é temporária; a vida não é permanente. Por esta razão, não devemos viver como se fosse para sempre. Se ao menos lembrássemos de que estamos destinados a morrer, desistiríamos de nossa avidez.

Nenhuma construção erigida, nenhum trabalho que escraviza, de fato, nenhuma civilização permanecerá aqui para sempre. Tempo virá quando a mesa, símbolo de nossas necessidades materiais e satisfações físicas, for trazida para dentro da sucá.

Muitos de nós, mesmo aqueles que "moram dentro da sucá" e têm fé inúmeras vezes colocam D'us em segundo plano, depois de negócios e interesses financeiros. O Shabat, em sua integridade e honestidade é um tempo de estudo da Torá e até a família e saúde são sacrificados pelos negócios; a mesa.

Por esta razão, a sucá vem nos ensinar que nossa mesa, nossos interesses e bens devem ser trazidos conosco, para seu interior. Todos estão em transição; não são eternos na vida. A tudo deve ser dado o valor correspondente - nada é permanente. Só então sentaremos devidamente na sucá. Só então poderemos servir a D'us. Haverá então uma sucá da paz; um tabernáculo de paz, que faz com que o homem seja completo em si mesmo, sincero em seus esforços e no seu serviço à D'us.