O mundo acordou melhor e mais aliviado esta manhã, e mais limpo: o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi eliminado durante a noite em uma ousada operação israelense no Irã. E isso acontece depois da eliminação, ontem à noite, do chefe do Estado-Maior do Hezbola no Líbano. Muito obrigado a todos os membros das forças de segurança que se empenharam nessas operações. Talvez amanhã um deles esteja na fila do mercadinho à nossa frente. Nunca saberemos.
Para aqueles que estão sintonizados com o pulso dos acontecimentos (e quem não está?), essas reviravoltas são surpreendentes: ainda na quinta-feira passada, pessoas se levantavam e aplaudiam repetidamente no Congresso americano enquanto o Primeiro-Ministro contava a história de Israel, e aplaudiam emocionadas a refém libertada, Noa Argamani. Mas esse evento termina abruptamente quando o Hezbola assassina 12 crianças em um campo de futebol em Majdal Shams. E então, temos as notícias desta manhã.
E também internamente, entre nós - o mundo inteiro se pergunta esta manhã como exatamente Haniyeh foi eliminado. Você ouve relatos de comentaristas atônitos, admirados. Espere... Este é o mesmo sistema que enviou pessoas mascaradas para deter reservistas na base em Sde Teiman, e também ligou para terroristas em Gaza para saber se eles tinham queixas sobre as condições das prisões israelenses? O chefe do Departamento de Pessoal do Exército já disse que foi um erro e que isso ainda será investigado, mas novamente, internamente, que turbulência... Podemos ser tão incríveis, mas também tão menos... Que seja esse o tipo de manchete com a qual acordemos.
Mais e mais vilões são jogados na lata de lixo da história, e como disse Shlomo HaMelech, o Rei Salomão: "Quando os ímpios perecem, há júbilo."
Devemos sentir alegria quando pessoas tão vis deixam este mundo. Quando a história avança na direção certa.
Porque desde Simchat Torá (7 de Outubro), o paraíso está muito lotado. Tantas almas boas, preciosas e iluminadas foram tiradas do mundo. Mas, ao mesmo tempo, o inferno também está superlotado.
Haniyeh não é inimigo pessoal de nenhum de nós, ele é inimigo da entidade chamada "povo de Israel", e até mais do que isso. Na parashá desta semana, Moshe recebe o último mandamento de sua vida - vingar-se dos midianitas, que prejudicaram Israel: "Para executar a vingança do Eterno sobre Midian." E Rashi explica por que é chamada de "vingança do Eterno": "Quem se opõe a Israel - é como se se opusesse ao Santo, Bendito seja Ele!"
Então, respire fundo.. Que venham boas notícias!
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