(JNS) Um silêncio assustador tomou conta das cidades israelenses na manhã de domingo, com o país em guerra após o ataque árabe mais letal ao Estado judeu em meio século.

Com escolas e locais de entretenimento fechados, as cidades, incluindo o centro econômico de Tel Aviv, pareciam cidades fantasmas quando a lista dos primeiros nomes de mortos foi divulgada, incluindo muitos jovens soldados na faixa dos 20 anos. Famílias ansiosas ficaram em casa, ligadas às notícias e telefonando para saber como estavam os seus entes queridos, enquanto os militares trabalhavam para vasculhar as comunidades da fronteira sul em busca de terroristas do Hamas, resultando em batalhas de rua, enquanto ataques com foguetes persistiam em cidades próximas de Gaza.

A agonia das famílias que perderam entes queridos nos ataques, que mataram mais de 700 israelenses e feriram mais de 2.000 {enquanto é publicado este artigo… que D’us proteja a todos!], foi agravada pela agonia de dezenas de outros cujos familiares ou amigos foram raptados pelos terroristas do Hamas e levados para Gaza, enquanto equipes médicas cuidavam de centenas de feridos.

[Há horas de espera em filas para a doação de sangue em centros e hospitais, onde centenas de pessoas solidárias querem ajudar de todas as formas possíveis, principalmente salvando vidas..]

Muitos voos de e para o país foram cancelados, mesmo com o aeroporto do país permanecendo aberto enquanto os turistas buscam informações de como voltar para casa após o feriado judaico de Sucot, que dura uma semana.

A alegre temporada de férias de outono, durante a qual Israel está repleta de turistas e que culmina com a festa de Simchat Torá, chegou a um fim repentino e abrupto. O terror invadiu as ruas e cidades em um ataque sem precedentes.