Um membro da Câmara dos Lordes perguntou a Chaim Weizmann: "Por que os judeus insistem na Palestina quando há tantos países subdesenvolvidos em que vocês podem se instalar mais convenientemente?"

Weizmann disse:

"Isso é como eu perguntar por que você dirigiu vinte quilômetros para visitar sua avó no domingo passado, quando há tantas idosas que moram em sua rua?"

Israel é nossa

Israel nunca pode ser substituída por outra terra, pois nossa conexão com ela é inata. Isso remonta milhares de anos com a localização do altar (no Templo Sagrado), sendo um desses exemplos. Adam, o primeiro homem, trouxe um sacrifício ao ser criado, naquele exato local. Caim e Abel seguiram seu pai trazendo seus próprios sacrifícios anos mais tarde. Depois, Noé trouxe um sacrifício ao sair da arca, no mesmo lugar. Avraham construiu um altar e ofereceu seu filho, Yitschac, sobre ele, e os reis David e Salomão construíram altares ali.

Hoje, apesar de não haver sinais de altares ou a realização de sacrifícios, nossa conexão com a terra é mais forte do que nunca. É nossa história na terra (registrada na Torá) que vai muito além de monumentos ou restos de estruturas de construções antigas. Mas o Muro das Lamentações, o Kotel, nos remete a época do Templo Sagrado assim como cada um dos tijolos de Jerusalém e da Terra de Israel, e a cada nova descoberta arqueológica que prova a presença judaica na terra sagrada. Apesar disso, há sempre aqueles que questionam sua validade. Se eles não conseguem fazê-lo, então eles demonstram a ilicitude em tais descobertas.

Esta semana, os arqueólogos em Israel encontraram uma nova casa de banho e cursos de pedra da parede ocidental. As escavações foram em torno da área do Monte do Templo e tais descobertas são uma causa de controvérsia (de acordo com a CNN). Eles explicaram que, já que os árabes terão Jerusalém como sua capital um dia, os resultados são ilegais. Enquanto Israel refuta tais afirmações argumentando que tal opinião ignora a conexão histórica e imutável entre o povo judeu e sua capital.

Se os remanescentes históricos não podem provar a história judaica em Israel, então o que pode?

Para aquelas pessoas que não aceitam descobertas arqueológicas, há pouco para convencê-las. Elas são as mesmas pessoas que negam e lançam dúvidas sobre a história do holocausto. Embora existam campos de concentração, cinzas, vídeos, fotos, sobreviventes e até admissões de nazistas e países. Se as pessoas podem negar algo que aconteceu há 70 anos, é fácil para eles negarem e questionarem a história de Israel de milênios atrás.

No entanto, há algo exclusivo da história da nação judaica. Todas as religiões começaram com algumas pessoas: o Islã começou com a profecia de Maomé, e o cristianismo com um pequeno grupo de pessoas. Sendo eles pequenos em número, o fato histórico é sempre uma dúvida.

No entanto, o judaísmo tinha milhões de pessoas presentes na revelação de D’us no Monte Sinai. Mesmo que as pessoas quisessem refazer essa narrativa ou mudá-la, não poderiam. Haveria milhões de testemunhas que contradiriam sua versão da história, pois presenciaram a cena, estavam lá.

É assim que sabemos que a Torá e seus mandamentos são fatos, por que sua outorga foi registrada por milhares de pessoas, e Israel pertence ao Povo Judeu por que assim afirma a Torá.