Pergunta:

Minha avó já não dirige, então uso seu carro. Ele possui uma licença especial de estacionamento para deficiente físico, o que me permite estacionar em qualquer lugar, onde quiser, sem ter que pagar ou levar multa. Sinto-me um pouco culpado e pensei que talvez eu não devesse mais usar essa licença. Por outro lado, estou fazendo algo errado por apenas deixá-la lá, aparente?

Resposta:

Posso apresentar vários argumentos a favor da manutenção da autorização, e apenas um argumento a favor de abandoná-la.Vejamos os argumentos a favor da manutenção da licença de estacionamento em vaga para deficiente:

• Você já paga impostos, então por que pagar por estacionamento?
• Você nunca alegou ser deficiente. Se os policiais de trânsito têm essa ideia errada, isso é problema deles.
• Os custos de estacionamento são um assalto! É apenas uma maneira de os municípios enriquecerem.
• Você frequentemente costuma levar multas no carro de sua avó e tem que pagá-las, então a sua avó está sendo beneficiada.
• Todo o tempo as pessoas usam licenças de estacionamento para deficientes o tempo todo. A cidade tem consciência disso e mesmo assim permite que isso ocorra mesmo pagando sues impostos.
• O carro ainda pertence a sua avó, que legitimamente tinha permissão de usar a licença de incapacidade. Então, por que se livrar dela? Você precisa limpar o carro de qualquer vestígio de sua avó? E caso tenha um Cd com a música predileta dela no CD player, você deve jogar ele fora também?

Mas após todos esses argumentos para manter a licença, vou fornecer apenas um único argumento a favor de desistir dela:

• É desonesto e provavelmente ilegal.

A mente humana tem um talento incrível. Fazemos algo que sabemos ser claramente errado, e chegamos com mil explicações criativas para justificar que o que fazemos é correto. Nós chamamos esse talento de "justificação”. Quase todo mundo tem um lado desonesto, uma voz interior que tenta encobrir as transgressões e justificar a imoralidade. Mas também possuímos um outro lado dentro de nós honesto e correto, a voz da integridade que quer fazer o que é certo. Depois de todas as justificativas, sabemos a verdade.

A Torá (Deuteronômio 6:18) nos diz: "E você fará o que é apropriado e bom ..." Você sabe o que você precisa fazer. Abandone a licença. E graças a D’us que você não precisa dela!