Consta no Talmud que as outras nações da Terra calculam o ciclo anual de acordo com a rotação do Sol, ao passo que o povo judeu baseia seu calendário na rotação da lua, pois os judeus são comparados à lua, cuja luz vai minguando até que parece sumir. Mas é justamente aí que uma lua nova nasce e começa a crescer. A história judaica, através das eras, reflete o “ciclo lunar”.

No exílio egípcio, após atingir o ponto mais profundo da opressão, quando a longa noite parecia no auge da escuridão, a libertação e o renascimento da esperança tiveram início. E assim foi em cada um dos exílios subsequentes.

Disso podemos adquirir muita inspiração e encorajamento.

Há épocas na vida de cada um de nós em que a “roda da fortuna” parece ter chegado ao ponto mais baixo. A situação parece totalmente sem esperanças. Mas não devemos perder a fé nem cair em desespero. Devemos ter em mente que a hora mais escura do exílio – de nosso povo, como um todo, bem como do “exílio” pessoal de cada um – acontece justamente antes do início da redenção.