O Zohar é o livro base da mística judaica compilado pelo grande sábio Rabi Shimon Bar Yochai, aluno de Rabi Akiva, falecido dia 18 de Iyar e cujo túmulo encontra-se na cidade de Meron, na Galiléia.
Os óculos escuros diminuem a luz – mas a informação ainda está ali, apenas você precisa olhar muito mais de perto para enxergar. Mas então há outro fator naquelas lentes. Elas distorcem as pinturas. Tudo fica tão confuso que parece totalmente sem sentido. Nada faz sentido. Tudo parece não ter propósito, assim como algo que simplesmente “está ali”.
Uma entrevista com Rabino Adin Even Israel Steinsatz por Fay Kranz Greene
A Cabalá não é um truque, é algo sagrado e sério, e precisa muito mais que uma tintura de conhecimento. Imagine fazer um curso de neurocirurgia em seis meses e colocar uma placa na porta. Não somente é fraudulento, como também perigoso.
Infelizmente, a maior parte dos cursos que são oferecidos por aí servem apenas para iludir pessoas ingênuas, bem intencionadas, mas que se deixam facilmente serem lesadas nos dois sentidos: físico (bolso) e espiritual (cura fantástica, entre outras promessas).
O principal que aprendemos do número 18, que é equivalente ao valor numérico da palavra "Chai", que significa "Vivo", é o cumprimento da Torá e dos preceitos, como no versículo "V'chai bahem", "e deves viver por eles (preceitos)."
Antigamente, na época do Primeiro Beit Hamicdash, Templo Sagrado em Jerusalém, apenas o Sumo Sacerdote, a pessoa mais santa do povo judeu, poderia, uma vez ao ano, Yom Kipur, entrar no Santo dos Santos e pronunciar uma única vez o verdadeiro nome de D’us.
Existem poderes que provêm das forças de pureza, e o Sêfer Hayetsirá é uma delas. Na nossa história houve grandes rabinos que utilizaram estas forças. Vamos enfatizar que eles eram "grandes rabinos", pessoas extremamente elevadas espiritualmente, tanto pelo refinamento de seu caráter quanto por sua vasta sabedoria e a pureza de suas intenções, num nível inimaginável para nós.