Uma criança é uma criança. Talvez uma criança inteligente, instruída, é até uma criança mais racional que um adulto – porém ainda carece da maturidade mental, emocional e racional que distingue o adulto da criança. Por volta dos 12 anos para a menina, e 13 para o menino, aquele senso começa a surgir. É por isso que somente naquela idade a lei judaica considera a pessoa responsável pelas próprias ações.
Este marco é conhecido como bar mitsvá para meninos e bat mitsvá para meninas. Isso significa filho/filha da mitsvá – porque agora a criança está obrigada a cumprir todas as mitsvot (preceitos da Torá).
Ora, esse é um marco que vale a pena comemorar. Portanto fazemos uma refeição festiva quando palavras de Torá e inspiração são partilhadas pelos convidados e familiares.
Certifique-se de marcar essa celebração no aniversário judaico, ou pouco depois.
O mais importante é que as meninas e meninos passem os meses anteriores aprendendo os detalhes e a importância de cumprir as mitsvot e aprofundem sua compreensão daquilo que significa ser judeu.
E se você perder a celebração?
Uma vez que você tenha atingido aquela idade, é bar ou bat mitsvá. É como um aniversário: você pode escolher não festejar, mas isso não o deixará mais jovem.
Algumas semanas antes, o jovem começa a praticar a colocação de tefilin diariamente. O dia do bar mitsvá dá início à outra fase em sua vida. A partir desse dia, ele é contado num minyan – o quorum exigido de dez homens para o serviço de prece e pode receber uma aliyah nas leituras da Torá.
O menino bar mitsvá é tradicionalmente homenageado com uma aliyah durante, ou pouco depois de tornar-se bar mitsvá. Em algumas comunidades é costume que ele leia a Torá ou a haftará (leitura dos Profetas que se segue à leitura da Torá).
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