A Terra de Israel foi prometida a nosso Patriarca Avraham e seu filho, Yitschac, nascido de sua primeira mulher, Sara. A Torá nos conta que "Yitschac será chamado a tua descendência" (Bereshit 21:12). Logo em seguida, D'us disse a Avraham para escutar a esposa: expulsar Yishmael da casa, juntamente com sua mãe egípcia, Hagar (ibid. 21:14 adiante), o que Avraham cumpriu. Isso para que Yitschac, e não Yishmael, herdasse a Terra Santa.
A Torá nos diz que Yishmael estabeleceu-se no Deserto de Paran, e que sua mulher era egípcia (ibid. 21:21; o Deserto de Paran fica no Egito, veja Bereshit 25:18 a respeito da localização e do fato de que Yishmael foi viver entre seus irmãos no Egito). A Torá também nos diz que D'us repetiu Sua promessa a respeito da terra a Yaacov (filho de Yitschac) e seus descendentes (Bereshit 28:13), e a Moshê (bisneto de Yitschac) (Shemot 3:8).
A alegação judaica sobre a Terra Santa é muito mais antiga que aquela de seus primos árabes. Tem sido nosso país por 3.000 anos, e até que os primeiros invasores árabes chegassem nos anos 700, nenhum descendente de Yishmael jamais reclamou qualquer parte da terra para si. O Islã foi estabelecido somente há 1.300 anos, mais de 1.700 anos depois de os judeus terem feito Jerusalém sua capital! A Terra de Israel é mencionada 2521 vezes na Torá por seu nome, "Israel"; outros nomes, como Sion, são mencionados outros milhares de vezes a mais. A cidade de Jerusalém é mencionada 821 vezes na Torá por seu nome Jerusalém, e recebe milhares de outras referências sob outros nomes. A Terra de Israel e a cidade de Jerusalém não são mencionadas uma única vez no Corão, o livro considerado sagrado pelos descendentes de Yishmael; nem como "Palestina", nem como "Israel" ou qualquer outro nome!
A Torá nos descreve os limites da Terra Santa. Como foi prometido a Avraham, é descrita como "a partir do rio do Egito até o grande Rio, o Eufrates" (Bereshit 15:18). Para detalhes sobre as verdadeiras fronteiras estabelecidas a Moshê, veja Bamidbar 34:2-15).
Os limites da Terra Santa estendem-se além das fronteiras atuais do Estado de Israel. Dois dos filhos de Yaacov, Dan e Naftali, estão sepultados na cidade libanesa de Sidon, e os remanescentes da mais antiga sinagoga judaica, com 2.500 anos, foram descobertos nas Colinas de Golan. A antiga cidade de Jericó, que Yehoshua conquistou (veja Yehoshua 6:20), abriga a famosa sinagoga Shalom Al Israel, datando do primeiro século. Algumas partes do reino da Jordânia foram colonizadas por duas e meia das Doze Tribos, e Gaza (que possui sua própria sinagoga antiga) é toda parte de nossa Terra Santa de Israel. Nosso povo realmente viveu e prosperou nestes locais por centenas e milhares de anos. Nosso direito à terra não expira porque fomos forçados a deixá-la.
Entretanto, algumas partes do moderno Estado de Israel não são sagradas, pois não são parte da terra de nossos ancestrais, tais como o Deserto de Neguev e a cidade de Eilat.
Temos a obrigação de nos proteger do perigo, e cortar a terra em pedaços e entregá-la a pessoas que estão tentando nos destruir (usando as armas que lhes fornecemos e as cidades que lhes demos), são claramente contrários à Lei Judaica. Não temos permissão de entregar a terra, para que o terrorismo possa ser cultivado. Na Lei Judaica, um judeu não tem permissão de entregar parte alguma da Terra Santa a ninguém. Fazer concessões sobre a terra somente traz mais perigo a nosso povo, como temos visto ocorrer atualmente.
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