"De todo seu trabalho" - tudo que o homem labutou para seu próprio benefício, para seus prazeres mundanos - o homem não tem lucro. Mas do trabalho que realizou para sua própria alma, seus estudos de Torá, mitsvot e boas ações, para si e para os outros - disso ele terá um lucro duradouro.
Porém Cohelet aqui ensina que antes que o sol de um líder espiritual se ponha, já nasce o sol de seu sucessor. No dia em que Rabi Akiva faleceu, Rabi Yehudá, o Príncipe, nasceu. Antes que o sol da matriarca Sara se pusesse, o sol de Rivca se ergueu. Antes que o sol de Moshê se pusesse, o sol de Yehoshua já se erguera.
A Torá é comparada à água, sem a qual o homem não pode existir. Toda a Torá que a pessoa aprende vai para seu coração, mas o coração nunca fica repleto, pois a Alma Divina nunca se sacia com Torá; está sempre sedenta, querendo mais e mais.
Rabi Yehudá disse em nome de Rabi Levi: "Quando um homem merece, e usa seu dinheiro para cumprir mitsvot e fazer boas ações, suas preces serão respondidas. Mas se ele não usa seu dinheiro para bons propósitos, isto será um testemunho contra ele.
Nesta vida, aquele cujos caminhos se tornaram tortos, desviando da trilha reta da Torá, pode endireitar-se pela teshuvá, arrependimento. Mas no Mundo Vindouro, o torto não poderá ser endireitado, e as falhas não poderão ser transformadas em acertos; será tarde demais.
Juntos, perfazem 613 mandamentos da Torá, que são os preceitos que devem ser colocados em prática por todo judeu e que devem ser o seu objetivo na vida. Assim fazendo, ele é feliz neste mundo, e será feliz também no Mundo Eterno.