- Ao mestre do canto, com “Iedutun”, um salmo de Assaf.
- Minha voz, em clamor, levarei ao Eterno; sim, minha voz alçarei e Ele me ouvirá.
- No dia de minha aflição, ao Eterno busquei; por toda a noite, sem cansar, estendi minhas mãos em súplica, e consolo recusa minha alma.
- Recordo, ó Eterno, dos tempos felizes de outrora, e geme meu coração e desfalece meu espírito.
- Manténs abertos meus olhos e, em minha aflição, não consigo falar.
- Reflito sobre os dias que já se foram, sobre os anos passados.
- Lembro melodias de canções, medito em meu íntimo e meu espírito inquire:
- “Irá Eterno nos desprezar para sempre? Não voltará a Se reconciliar?
- Acaso esgotou-se Sua misericórdia para sempre? Porventura anulou Sua promessa às gerações vindouras?
- Terá o Eterno olvidado da compaixão? Terá Sua ira bloqueado Sua benevolência?”
- E me respondo: “É minha a culpa por ter o Eterno mudado a posição de Sua Destra!.”
- Lembro os feitos do Eterno, recordo os atos maravilhosos do passado.
- Medito sobre Tuas obras e relato o que fizeste.
- Ó Eterno, santo é o Teu caminho; quem, como Tu, pode ser tão poderoso?
- Tu és o Deus que opera maravilhas e a todos os povos anuncias Teu poder.
- Com Teu braço redimiste Teu povo, os filhos de Jacob e José.
- As águas Te perceberam, ó Deus; elas Te viram e tremeram. Até os abismos fremiram.
- As nuvens despejaram suas águas, os céus trovejaram, foram lançadas Tuas setas.
- Propagou-se o som de Teu trovão, relâmpagos iluminaram o mundo, abalou-se e estremeceu a terra.
- No mar abriste Teu caminho, Tua trilha em meio as águas caudalosas, sem que Teus passos fossem percebidos.
- E, triunfalmente, pela mão de Moisés e Aarão, conduziste como um rebanho Teu povo da escravidão para a liberdade.
ב"ה
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