“E foi no final de dois anos, o Faraó teve um sonho… “(Bereshit 41:1)
A mudança de Yaacov para o Egito foi provocada por uma série de sonhos. Os sonhos de Yossef fizeram seus irmãos odiá-lo e vendê-lo como escravo, e seus donos o levaram para o Egito. Preso no Egito, Yossef conquistou fama como um intérprete de sonhos, e por fim sua interpretação dos sonhos do Faraó o elevaram ao poderoso cargo de vice-rei do Egito. Yaacov e sua família juntaram-se a ele – uma visita que resultou nos judeus sendo escravizados pelos egípcios por cerca de duzentos anos. A mudança de Yaacov para o Egito foi provocada por uma série de sonhos. Os sonhos de Yossef fizeram seus irmãos odiá-lo e vendê-lo como escravo, e seus donos o levaram para o Egito. Preso no Egito, Yossef conquistou fama como um intérprete de sonhos, e por fim sua interpretação dos sonhos do Faraó o elevaram ao poderoso cargo de vice-rei do Egito. Yaacov e sua família juntaram-se a ele – uma visita que resultou nos judeus sendo escravizados pelos egípcios por cerca de duzentos anos.
O Arizal ensina que todos os últimos exílios do povo judeu estão enraizados no exílio original e na escravidão no Egito. À luz do significativo papel que os sonhos tiveram no exílio egípcio, nosso exílio atual também é caracterizado por sonhos. A Chassidut (Torá Or, Vayeshev) explica que num sentido espiritual, a galut, nosso exílio, é um sonho. Como consta no Tehilim (126:1): “temos sido como sonhadores”.
Num sonho, até contradições óbvias parecem plausíveis. Sonhamos sobre coisas que realmente vimos ou pensamos, mas elas aparecem num contexto que seria contraditório na vida real. Similarmente, o efeito espiritual da galut é que nossas vidas estão repletas de contradições. Podemos sentir um amor máximo por D'us quando rezamos, mas ao mesmo tempo um anseio por prazeres egoístas, até mesmo aqueles contrários à vontade de D'us. Uma vida repleta com essas inconsistências nada mais é que um sonho.
Da mesma forma, porém, não deveríamos ser desencorajados pela natureza contraditória de nossas vidas espirituais enquanto estamos na galut, pois galut partilha outra – e até mais significativa – perspectiva em relação a sonhos.
Despertamos dos nossos sonhos quando surge luz ao nosso redor, e o mesmo ocorre em relação à galut. Ao refletirmos sobre a natureza sonhadora da galut para acrescentar na luz da Torá e mitsvot, iremos nos forçar a despertar da galut para o mundo iluminado de Mashiach.
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