O espaço que habitamos tem três dimensões, o que significa que há seis direções básicas disponíveis para nós – direita, esquerda, em frente, para trás, para cima e para baixo - se e quando decidimos ir a algum lugar.
E aonde é que mais queremos ir?
Com frequência é dito que nossa linguagem, especialmente os idiomas que ela emprega, na maioria fala da nossa natureza. Se for este o caso, então o coração humano está definitivamente virado para cima.
Falamos sobre “criar” nossos filhos, “escalando” as escadas das nossas carreiras e “subindo” para ocasiões da vida. Pensamos “alto” sobre as pessoas que admiramos (e olhamos “para baixo” àquelas que não gostamos), “aspiramos” a ideais elevados, e consideramos o “céu” como representativo de tudo que é bom e elevado.
É verdade que também falamos sobre seguir os caminhos “certos” na vida, indo “para a frente” e mergulhando “mais profundo no assunto”, mas a direção para cima facilmente “vence” todas as outras metáforas espaciais.
E você já assistiu a um grupo de crianças competindo para ver quem é “maior”. Não é a largura de seus corpos, o comprimento de seus passos, ou mesmo a longitude de seus anos que elas comparam, mas sua altura. Mais alto, afirmam nossos instintos mais básicos, é maior.
Nas palavras do Rei Salomão, “O espírito do homem se esforça para o alto.”
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