O mundo está chocado com os múltiplos ataques à liberdade perpretados em Paris. Todos foram sacudido por um pesadelo, um filme de horror. Mas o cenário é real nas ruas cobertas de sangue, de flores, velas e lágrimas. Todos estão profundamente abalados e consternados. A ferida mais uma vez foi aberta. É uma Guerra do Bem contra o Mal de proporções gigantescas.

Se antes os terroristas mais violentos do planeta, o Estado Islâmico ( ISIS, ou Daesh, como é conhecido) matava apenas na Síria e no Iraque, isto já faz parte do passado. O grupo também mata russos nos céus do Sinai, no Egito, e agora franceses em Paris. E vai continuar matando sem fronteiras.

É uma organização cuja ideologia é a da morte e a sua escalada de violência foi deixada bem claro em seu recado postado em árabe e francês nas redes sociais, em que declaram que os locais dos ataques foram "escolhidos cuidadosamente" e que apenas marcaram o começo de uma tempestade que vem aí.

A reação mundial e a resposta após a indignação, revolta e luto que permanece em todos os corações e quando os pensamentos e preces são dirigidos a todos aqueles que tiveram suas vidas ceifadas pelo terror, deverá conduzir a uma Guerra implacável contra o terror. Não haverá mais tréguas. Cortes de recursos financeiros, bélicos, vigilância ostensive, combate aos fanáticos loucos em todas as frentes, onde quer que se encontrem, já estão em curso. Acabou o tempo de monitorar ‘células adormecidas’. Elas estão mais vivas do que nunca.

A humanidade que foi construída alicerçada em valores como a preservação da vida como prioridade, do respeito ao próximo e da diversidade deve prevalecer.

Que árabes e muçulmanos de todos os países – tanto de origem quanto nos locais em que vivem e que estão sendo recebidos por aqueles que abrem suas fronteiras para serem acolhidos – não sejam mero espectadores nesta luta, mas realmente mostrem sua gratidão e integração: lutem contra o terror ajudando a extirpar o ódio, o radicalismo e a fúria de seus ‘irmãos’.

A luta já começou e somente a união de todos poderá alcançar o sucesso e a vitória. Não se trata de uma Guerra entre países ou territórios. É uma luta ideológica, do bem contra o mal. A liberdade e democracia de um lado contra grupos suícidas e terroristas fanáticos do outro. Não será fácil.

Israel é o maior exemplo disso. Há anos combate seus inimigos em todas as frentes. Os foguetes, arremesso de pedras, lançamento de foguetes, adicionado hoje à esfaqueamentos além de atropelamentos indiscriminado contra civis, retratam apenas o desejo do extermínio. Os territórios, a ‘ocupação’ apenas são desculpas para contar com o apoio internacional. Mas a resposta de Israel tem sido sempre implacável; ‘não negociamos com o terror.’ Duas frases célebres de Golda Meir justificam esta firme atitude: “É melhor receber críticas do que condolências" e "Se os palestinos baixarem as armas, haverá paz. Se os israelenses baixarem as armas, não haverá mais Israel".

A democracia irá prevalecer quando todas as forças se unirem pelo mesmo objetivo; garantir a liberdade permanente e estabelecer a verdadeira paz mundial quando todo o mal for eliminado da Terra.