Shimon, o segundo filho de Yaacov e Leah, nasceu em 21 de Tevet (conforme outra opinião, em 28 de Tevet) de 2194 (1567 AEC), nove anos após a chegada de Yaacov em Charan.

Yaacov tinha 86 anos (de acordo com outro cálculo, Shimon nasceu em 1566, quando seu pai Yaacov tinha 85 anos). De acordo com Seder Hadorot, Shimon também morreu nesta data, aos 120 anos, setenta e cinco anos depois que a família de Yaacov se reinstalou no Egito.

Shimon e seu irmão mais novo, Levi, eram os filhos mais instáveis de Yaacov. Foram eles que (com 14 e 13 anos na época) mataram os habitantes de Shechem em reação ao estupro de sua irmã Dina, e que lideraram a trama dos irmãos contra Yossef. Para separar os dois, Yossef ordenou que Shimon fosse mantido como "refém" no Egito até que os irmãos levassem Binyamin a ele. Shimon e Levi foram repreendidos por Yaacov em seu leito de morte, embora ele recriminasse apenas sua "fúria" e "ódio" e não a pessoa deles, nem mesmo suas ações.

Yaacov considerou que eles seriam "divididos… espalhados em Israel"; era as duas únicas tribos às quais não foi designado um território distinto na Terra de Israel (a tribo de Levi foi designada para servir no Templo Sagrado e recebeu 48 cidades dentro do território das outras tribos, ao passo que os membros da tribo de Shimon se tornaram professores itinerantes e receberam sua porção na terra dentro do território de Yehuda).

Shimon teve seis filhos – Yemuel, Yamin, Ohad, Yachin, Zochar e Saul, "o filho da canaanita". Segundo um Midrash, a "Canaanita" é Dinah, que recusou-se a deixar o lar de Shechem até que Shimon prometesse casá-la. Um ano após o Êxodo do Egito, os descendentes de Shimon totalizavam 59.300 pessoas da família (i.e., homens adultos entre as idades de 20 e 60), porém eles foram bastante espalhados pelo incidente de Pe'or: na véspera da entrada dos Filhos de Israel na Terra Santa 40 anos depois, somente cinco das seus famílias shimonitas sobreviveram, numa população total de 22.200 pessoas.