Alguém me repassou uma mensagem que tem circulado pela internet nos últimos dias: 

“As pessoas me perguntam por que eu não tenho tatuagem... Eu sempre respondo: ‘você colocaria um adesivo numa Ferrari?’”

A moda "Tattoo" se espalhou pelo mundo, e de acordo com pesquisas recentes mais de 30% dos jovens de 18 a 25 anos tem pelo menos uma tatuagem. Mas antes de se entusiasmar com a ideia e pensar em entrar na onda, uma recomendação: consulte as suas fontes! A Torá não poderia ter sido mais explicita: "Não farás tatuagem em teu corpo" (Vayicrá 19:27).

Quem pretende fazer uma tatuagem deve atentar a dois aspectos importantes: o primeiro, óbvio, está vinculado à própria decisão de fazer a tatuagem, pois é preciso sempre levar em conta que se estará marcando a pele para sempre, considerando que o processo de remoção é caro e complicado. Muitas pessoas se arrependem profundamente de suas tatuagens principalmente por se enjoarem, sentirem vergonha, sofrerem preconceito ou não conseguirem usar determinados tipos de roupa. Muitos indivíduos, com o passar do tempo, “mudam de identidade” e se arrependem de suas tatuagens porque elas não combinam mais com sua nova personalidade.

O segundo aspecto, elevado e transcendental, diz respeito à sua condição de judeu; para o judaísmo, o corpo é a janela da alma, que por sua vez é uma centelha do Infinito. Imagine que você possui uma casa com uma enorme janela de vidro que dá para uma vista maravilhosa; passaria pela sua cabeça sujar a sua janela de manchas e borrões? Independentemente da enorme pressão social, é preciso pensar mais profundamente antes de tomar decisões. Jovens procuram se expressar e isso é ótimo! Mas devemos lembrar que tatuagem é apenas uma marca na pele; temos o poder de causar um impacto muito maior - tatuar a própria alma.

Há várias outras formas de se expressar além de ferir o corpo. O “Tatto” é um “Tabu” e com certeza algo que deve ser bem pensado.

Por que não tatuar a alma com atos de bondade? Com palavras que podem inspirar você e os que te rodeiam?