Li a notícia nos jornais e não acreditei. “Brasileiro ganha recompensa por dar exemplo e ajudar mulher que estava sendo roubada…” E vira herói, uma celebridade na China!
Mas vejamos o que ele fez de extraordinário. Este rapaz estava atravessando a rua quando viu um ladrão tentando roubar a bolsa de uma senhora. Bateu em suas costas com seu guarda-chuva fechado, impedindo o roubo e acabou, obviamente, despertando a ira do ladrão e de dois cúmplices. Foi agredido até sua testa sangrar o que levou os bandidos a correrem em fuga, sem levar nada. Resultado: 15 pontos na testa e 50 mil yuans (R$ 15 mil) entregues a ele como recompensa em honra ao mérito pelo governo por sua justiça e coragem em ajudar o próximo, o que servirá de exemplo para inspirar outras pessoas. Mas enquanto este rapaz, um gaúcho, era agredido, várias pessoas assistiam a cena sem lhe prestar socorro. Completamente passivos.
A cidade era Dongguan (Cantão), mas poderia ter sido em qualquer outra. Estas cenas infelizmente se repetem. Nem todas viram manchete.
Mas o que está acontecendo na China, no mundo, em nosso planeta azul tão escuro e nublado? Justiça, honestidade, princípios éticos e morais, bondade são matérias cada vez mais escassas. Dignas até de troféu. Deveriam ser naturais do homem, parte de sua essência, já que todos somos feitos de ingredientes Divinos.
Há mais de 3 mil anos somos abençoados. Somos inspirados por códigos de conduta e assim tem sido desde o Monte Sinai, quando D’us entregou os Dez Mandamentos e a Torá. Procuramos manter o legado, espalhá-lo pelo mundo, onde nós mesmos estamos espalhados. Não apenas a estudamos, decodificamos, sem mover uma letra ou acrescentar uma única a mais, mas praticando constantemente atos de bondade, de justiça e de amor ao próximo. Está em nosso DNA. Quando alguém não age assim naturalmente, deve fazer um “Check up” espiritual: algo está em conflito. Adulterou a receita. O homem que não trilha este caminho não está colocando em prática os princípios morais que D’us legou a toda a humanidade.
A Torá tem nos inspirado em todos os tempos. Devemos ser exemplo vivo da vontade Divina de aperfeiçoar sua obra. Temos os meios e mensagens para nos refinarmos. Não somos heróis, mas certamente somos bilionários.
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