O shofar é um chifre de um animal casher com o tutano removido. Sopre em um shofar e você terá um toque especial. Toque a sequência de sons na ordem correta na época certa do ano e terá cumprido uma grande mitsvá.

Na Torá, Rosh Hashaná é chamado “O Dia do Toque do Shofar”. Esta é a mitsvá do dia: ouvir os toques do shofar.

Como Rosh Hashaná dura dois dias na diáspora, precisamos ouvir o toque do shofar durante as horas diurnas daqueles dois dias – a menos que o primeiro caia no Shabat, e neste caso tocamos o shofar somente no segundo dia.

Sua mensagem é singular e tocante: é época de nos livrarmos de nosso sono espiritual e reconectarmo-nos com a nossa fonte.

Por que:

Basicamente, porque é uma mitsvá. Porém os toques do shofar também são chamados “despertador”. Rosh Hashaná é o tempo de nos livrarmos de nosso sono espiritual e reconectarmo-nos com a nossa fonte, e reassumir o compromisso com nossa Divina missão neste mundo.

Quem:

Todos os judeus: homens, mulheres e crianças; todos nós sem exceção precisamos nos reconectar.

Onde:

De preferência na sinagoga local. Ali, o shofar é tocado depois da Leitura da Torá.

Impossibilitado de se locomover? Ligue para o rabino Chabad de sua comunidde e fará o possível para que alguém vá tocar o shofar para você.

Como:

Basta você ouvir os toques; o tocador do shofar na sinagoga recita duas bênçãos e então toca uma sequência de três tipos de toques:

1) tekia – toque ininterrupto durando vários segundos.

2) Shevarim – três toques com duração media.

3) Terua: um mínimo de nove toques bem curtos.

São trinta toques ao total. Este é o mínimo exigido. Na sinagoga, tocamos um total de 100 toques, com os toques adicionais distribuídos no decorrer das preces que se seguem à Leitura da Torá.