Primeiro, você se muda para o Havaí.

Estranho início, certo? Você chega lá, e sua melhor amiga Ali, liga e diz: “Se você pensa que está se mudando para o Havaí e não ficando mais envolvida na vida judaica, está errada.” Ela se conecta com você com alguma “coisa” chamada “Chabad do Havaí.” O que é isso? Você não tem ideia.

Por fim, finalmente, chega a esse lugar chamado “Chabad”. A rebetsin, Pearl Krasnjansky, age como se fosse sua segunda mãe e então você passa a gostar dela.

Por acaso, logo depois que você é demitida de um dos seus empregos na ilha, a Rebetsin e o Rabino oferecem a você um emprego. Você diz: “Claro!” Então começa a ir todo dia na sua própria interpretação de roupas com tseniut, “vestuário modesto”: no meu caso, muitos lenços e 750 cachecóis para cobrir blusas sem mangas.

Um dia, uma moça de Israel, que tinha acabado de se mudar para o Havaí a trabalho, entra. (Sim, muitos israelenses moram no Havaí!). Ocorre que você é a única pessoa no escritório Chabad naquela tarde. Ela se queixa a você sobre como está doente e sozinha. Você usa seu hebraico para se conectar com essa jovem judia que lembra você… de você. Então percebe que D'us claramente lhe levou a este destino para cumprir uma missão Divina.

Você passa dois agradáveis anos naquela linda pequena ilha. E escolhe se tornar shomer Shabat, observando adequadamente o dia sagrado.

Você retorna, oficialmente, finalmente, após um período de 8 anos de indecisão, para a Torá e mitsvot de seus bisavós. E se sente viva.

Conhece todos da família do rabino e da rebetsin, filhos e netos. Toda noite de sexta-feira, você puxa sua cadeira da mesa de jantar do Shabat e a aproxima de Rabi Itchel – ele é “seu” rabino agora, saiba ele ou não disso – ouvir seu d’var Torá semanal, suas palavras de sabedoria. Geralmente ele está contando historias emocionantes sobre este homem conhecido como “O Rebe”.

Quando o Shabat termina sábado à noite, você fica esperando para assistir vídeos do Rebe falando no 770 da Eastern Parkway.

O que é 770? O que é Eastern Parkway? Você nasceu e foi criado no Brooklyn, a 30 minutos dali, mas não tem ideia que aquele lugar existe ou por que existe.

Você “se encontra” numa ilha no meio do Oceano Pacífico.

Em algum lugar naquele “meio” há um casamento rápido e sofrido, e um lento e mas sofrido divórcio judaico. No meio disso tudo, você fica ao lado de Chabad. E Chabad fica ao seu lado. Na verdade, você fica ainda mais forte em seu fervor e deleite por ser observante de Torá e envolvido na sua comunidade, e comprometido com o rumo em que deseja criar sua família.

Você encontra um novo parceiro. No seu “novo” Chabad na Filadélfia.

encontra num Shabat no salão de festas durante o kidush.

A essa altura, você já visitou o Rebe cerca de 100 vezes. Este homem que você nunca “conheceu”, mas com quem ainda se sente tão conectado… você o visita no Ohel, seu local de descanso no Queens, Nova York. Não o visita no mundo físico; visita-o no mundo espiritual. Você agora já escreve cartas e mais cartas para ele. Já clamou a ele. Implorou a ele. Você pediu. Você se tornou próximo.

Você vê tão claramente que nenhum – nenhum – desses passos teriam estado ali para você dar, nada desse caminho teria estado ali para você caminhar se o Rebe não o tivesse pavimentado para você.

Os locais que o alimentaram. Os braços que lhe abraçaram. As escolas que empregaram você. As comunidades que lhe deram as boas vindas. Os desfiles de caravana de carros iluminando as ruas com chanukiot que deleitaram você. A missão que ilumina a sua vida.

É assim que você se sente conectado com um homem que jamais “conheceu”.

Mais do que um homem, mais do que um rebe, mas “O Rebe”, seja no Havaí ou em qualquer outro canto do mundo.