O costume nessa época é desejarmos uns aos outros Shaná Tová Umetucá. Mas qual é a razão dessa redundância? Um “ano bom” não é o mesmo que um “ano doce”?
Esta pergunta foi formulada ao Rebe de Lubavitch, que anualmente passava horas seguidas distribuindo bolos de mel antes de Rosh Hashaná e desejava Shaná Tová Umetucá para cada um.
Perguntaram-lhe: “Por que o Rebe não deseja apenas Shaná Tová? Não seria mais fácil repetir milhares de vezes uma frase mais curta?”
O Rebe sorriu e respondeu: A princípio não faz nem sentido desejar Shana Tová, uma vez que é lógico que o ano vindouro será bom, uma vez que tudo que D-us faz é para o bem, mesmo quando não vemos ou entendemos. Porém, como nem todo bem é visível e às vezes só o entendemos depois de muitos anos, o costume judaico é empregar as palavras Shaná Tová Umetucá para que o ano vindouro seja não somente bom, mas também doce, já que doçura é algo que pode ser percebido e sentido de imediato.
“É esse o meu desejo”, disse o Rebe: “Que todos sintam o bem como algo doce, prontamente reconhecível.”
Segundo a Cabalá, o toque do Shofar nos dois dias de Rosh Hashaná (2ª e 3ª feira) atrai para o mundo uma energia completamente nova e forte para o ano inteiro. Por essa razão homens, mulheres e crianças fazem questão de estar presentes na sinagoga nesse momento tão importante e crucial para a vida de cada um. E em conjunto com a transmissão dessa energia Divina, desejamos uns aos outros que as bençãos venham de uma forma revelada e doce.
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