Raramente uma pessoa irradiou uma luz tão brilhante. O Lubavitcher Rebe lançou o brilho caloroso de sua santa existência, sua sabedoria salomônica e amor pela humanidade. O Rebe sempre estava lá para aconselhar, orientar, ensinar e abençoar. A dor pela sua partida é sempre lembrada: profunda. Sua ausência poderia causar um vazio relembrado a todo Guimel Tamuz (data de seu falecimento).

No entanto, é um engano pensar que o relacionamento dos Chassidim com o Rebe está relegado ao passado. Pois o legado que o Rebe deixou é enorme. Sua visão ímpar dotou os Chassidim e a todos de uma paixão pelo bem e pelo Divino. Deixou milhares de instituições educacionais, projetos humanitários e centros de Chabad em todo o mundo dedicados a atingir e aproximar judeus ao judaísmo.

No livro Zohar está escrito “quando um tsadic parte, pode ser encontrado em todos os mundos ainda mais do que em vida”.

Durante os anos de sua liderança pudemos absorver somente parte de seu constante fluxo de sabedoria. Agora nossa tarefa é estudar, ler e entender o que o Rebe queria dizer por meio de seus ensinamentos.

Ahavat Israel

O Rebe instilou em seus Chassidim o forte sentimento de serviço e responsabilidade. Ajudou cada judeu a encontrar sua conexão individual que o liga à sua fonte. Convocou seus Chassidim a levarem esperança e ânimo a judeus distantes. Em cada festividade, seja Chanuca, Purim, Pêssach ou Rosh Hashaná grupos de lubavitchers levam velas, leem a meguilá, distribuem mishloach manot, tocam o shofar.

Visitam hospitais e presídios levando esperança e conteúdo a cada judeu a fim de que sejam confortados. Estudantes de yeshivot dão aulas, distribuem publicações judaicas; plantam sementes.

Considera-se que “aquele que salva uma vida é como se salvasse o mundo inteiro”.

Esse conceito inspira cada um de nós a nutrir um amor incondicional ao próximo com alegria e entusiasmo.