Extraído de Licutê Sichot, vol. XII, Pág. 216-217

Embora o Pêssach Sheni fosse instituído para aqueles que não podiam ofertar o sacrifício de Pêssach no seu tempo certo, porque estavam impuros ou por outro motivo, o seu conceito se aplica a todos os judeus em todos os tempos - mesmo agora, quando o sacrifício de Pêssach não pode ser ofertado.

Uma lição clara de Pêssach Shêni é que um judeu nunca deve perder a esperança. Nas palavras do Rebe o meu sogro: “A idéia de Pêssach Shêni é de que ‘nada é irrecuperável’; sempre podemos retificar nosso comportamento. Mesmo alguém que estava ritualmente impuro ou ausente numa jornada distante- mesmo que voluntariamente - pode reabilitar-se.”

Um judeu é intrinsecamente bom, sua alma “uma parte de D’us no Alto.” O pecado é uma antítese completa da sua natureza. Se ele chega a transgredir, isto é uma anomalia que não pode tocar o seu “eu” essencial. O judeu pode estar temporariamente impuro, mas sua essência, é dos níveis mais elevados. Assim, nenhum pecado, nenhuma omissão do serviço a D’us , é irreversível. Um judeu pode sempre voltar à sua identidade real.