“Ainda bem que existe Chabad!” Não é preciso pesquisar demais para descobrir que essa é a frase campeã ouvida pelos Beit Lubavitch e Beit Chabad ao redor do mundo, da boca dos milhares de judeus que são auxiliados nos mais longínquos cantos do globo em viagens a negócios ou turismo. (Acho muito provável que a segunda frase mais ouvida seja: “Não sei o que faríamos sem Chabad”...)

Não há dúvida de que por ser “o amor ao próximo” um dos fundamentos de Chabad-Lubavitch, seus emissários se encontrem em praticamente todos os cantos do mundo onde um judeu possa ser encontrado morando ou até mesmo passeando. Porém, existe algo bem mais profundo e significante na doutrina Chabad-Lubavitch – uma forma de conexão e transcendência rumo ao Infinito.

Este ano celebramos duzentos anos do falecimento do fundador do movimento e da filosofia Chabad-Lubavitch – o Rabi Shneur Zalman de Liadi, conhecido como “O Alter Rebe”. Dentre suas numerosas contribuições, a mais conhecida é a sua obra de filosofia judaica – o Tanya. Quando lançado, rapidamente conquistou popularidade e até hoje é responsável pela mudança positiva na vida de milhões de pessoas que buscam uma vida mais equilibrada e feliz.

O autor lida com a grande questão judaica – o eterno conflito interno entre o certo e o errado, desencadeando o sentimento de culpa e a tristeza interior. Em 53 curtos capítulos o autor responde à mais complexa pergunta da vida: “A Torá nos ordena estarmos sempre felizes. Mas diante de tudo que enfrento na vida, como posso sempre estar bem e feliz?” Existem ensinamentos capazes de causar uma mudança positiva da personalidade humana e do mundo em geral: no Tanya.