Após o casamento, o jovem casal morou em Berlim até 1933. Quando o regime nazista tomou o poder na primavera de 1933, fugiram para Paris.

Em 1939, a Alemanha deflagrou a Segunda Guerra Mundial com um blitzkrieg (ataque-relâmpago) contra a Polônia. O pai de Chaya Mushka, ajudado por patrocinadores americanos influentes, conseguiu sair no início de 1940, enquanto a Alemanha ainda estava oficialmente em paz com os Estados Unidos. Ele chegou milagrosamente aos Estados Unidos no último barco a cruzar o Atlân-tico antes do início do bloqueio naval. Em Nova York, começou a preparar o resgate de sua família do iminente cataclisma na Europa.

Em maio de 1940, a França foi invadida pelas forças alemãs e rendeu-se em quatro semanas. Um regime fantoche francês, liderado pelo marechal Philippe Pétain e Pierre Laval, estabeleceu-se em Vichy e o Rebe e a Rebetsin, como a maioria dos judeus, fugiu para Nice, no sul da França, optando por viver sob o governo de Pétain em vez de na ocupação nazista em Paris e arredores.
No meio da fuga, houve um intenso bombardeio. Enquanto as pessoas corriam em todas as direções, a Rebetsin percebeu uma bomba perto de um homem que estava próximo a ela. Rapidamente empurrou-o para o chão; a Rebetsin salvou-lhe a vida. Ao recontar a história, ela disse: "De fato, salvei-lhe a vida, mas por empurrar um judeu deve-se fazer teshuvá."