Enquanto estava vivo, o Rebe foi receptivo a todo judeu, independente de sua origem, educação ou grau de envolvimento religioso. Todos aqueles que se aproximavam do Rebe contemplaram seu penetrante discernimento sobre a condição de cada um deles, e encontraram consolo nas suas significativas palavras de bênção e conselho. Isto ainda é verdadeiro.

Embora não mais possamos ver o Rebe fisicamente, ele ainda é o endereço ao qual nos voltamos em tempos de crise, ou quando uma bênção se faz particularmente necessária. No Ôhel, milhares de homens e mulheres de todas as esferas da vida abrem o coração a D'us, e pedem para que o Rebe interceda em seu favor.

Após a morte do Rebe anterior, Rabi Yossef Yitschac, o Rebe insistiu com seus seguidores para continuar lhe escrevendo para receber bênçãos. "Ele encontrará um jeito," explicou o Rebe, "para comunicar sua resposta." Certamente isso aplica-se também ao Rebe.

Entretanto, não seria apropriado considerar o Rebe como um endereço ao qual se voltar apenas em épocas de necessidade. Como o líder judaico exemplar que foi, o Rebe infundiu nossas vidas com inspiração, significado, vitalidade e rumo.

Estas não são coisas do passado. Durante 1988, no ano que se seguiu ao falecimento de sua esposa, Rebetsin Chaya Mússia, de abençoada memória, o Rebe referiu-se repetidamente a frase bíblica "E os vivos levarão isso no coração."

Agora é o tempo para todos aqueles cujas vidas foram tocadas pelo Rebe de levar a sério esta mensagem, de aplicá-la na vida cotidiana, e compartilhá-la com a família e os amigos. A visão do Rebe de um mundo perfeito, redimido pela vinda de Mashiach, ressoa em todas suas atividades, ensinamentos e discursos. Rezar em seu local de repouso nos possibilita interiorizar esta visão e tornar suas metas e valores reais, e seus princípios ativos em nossas vidas. Que o Todo Poderoso apresse o cumprimento da promessa suprema: "Tu que repousas no pó: desperta e cantes preces de júbilo!"