Esta noite o faraó foi dormir como de costume. No meio da noite, foi despertado por gritos e prantos, procedentes de todo o palácio. As esposas, os nobres e os criados do faraó haviam encontrado os primogênitos mortos. Quando o faraó viu gente morta por todos os cantos, viu que tinha que agir imediatamente. "Chamemos Moshê e Aharon agora mesmo!" gritou, em pânico. "Devem tirar até o último judeu daqui!" O faraó temia por sua própria vida também: era um primogênito – seria alcançado pela praga?
Foi uma estranha noite. Estava claro como o dia! D’us iluminou a noite para que todos pudessem ver claramente o castigo que aplicava aos primogênitos.
O faraó estava desesperado atrás de Moshê e Aharon. Mas, onde moravam? O faraó não tinha a menor idéia. Os criados saíram e começaram a bater às portas de todas as casas judias. O faraó falava em cada porta: "Preciso falar com eles AGORA MESMO!"Os judeus não podiam crer em seus olhos. Um rei egípcio que, no meio da noite, ia de porta em porta em busca de Moshê!
Os meninos judeus decidiram pregar uma peça ao faraó. "Moshê vive aqui!" exclamou um menino. "Não, aqui", contradisse outro. Demorou muito ao faraó encontrar a casa que procurava. Rogou a Moshê: "Leva todos os judeus imediatamente – homens, mulheres, crianças, e também os animais. Disseste que somente morreriam os primogênitos, mas não há uma só casa egípcia onde não haja morrido alguém!"
"Por favor, pede a D’us que não me mate também. Sou primogênito e tenho muito medo de que D’us me mate."
Moshê respondeu: "Não partiremos do Egito no meio da noite como ladrões. Iremos amanhã pela manhã, conforme as instruções de D’us!"
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