Moshê perguntou a D’us: "Por que me mandaste aos judeus se apenas piorei as coisas? Antes de ir falar com o faraó, os egípcios proporcionaram palha aos judeus para fazer tijolos. Mas depois que me enviaste ao seu palácio, o faraó ordenou aos judeus que juntassem sua própria palha." D’us se aborreceu com Moshê e respondeu: "Não me critiques! Tenho boas razões para tudo que estou fazendo."

Os judeus foram obrigados a trabalhar até o limites de suas forças para satisfazer as exigências do faraó. Porém, não se concentraram em seus próprios problemas, porque recordaram que cada judeu estava passando pela mesma situação. Ao terminar o dia, quando o corpo estava tão exausto que mal podia mover-se, um judeu que havia terminado o trabalho ainda ajudava o outro que a terminar sua tarefa. D’us viu como os judeus mostravam compaixão uns pelos outros. De modo que, também, mostrou compaixão por eles e ordenou a Moshê: "Vá a todos os lugares onde trabalha o Povo de Israel e diz: ‘logo D’us os tirará daqui!’ Escutei suas tefilot (preces) e tenho visto como ajudam-se uns aos outros! Assim como vocês se mostram compassivos entre vós, D’us mostrará compaixão também!"

Moshê se encaminhou aos lugares onde os judeus trabalhavam e anunciou:
" Escuta, Bnê Yisrael! Logo estareis livres e D’us os levará a Eretz Yisrael!"
Mas os judeus tinham tanto medo dos supervisores do faraó que não deixaram de trabalhar nem um minuto para escutar a Moshê.