Moshê reuniu toda a congregação dos filhos de Israel dizendo: “Essas são as coisas que o Eterno ordenou a fazer; seis dias vocês trabalharão, mas o sétimo dia será santificado, é sábado, dia de repouso ao Eterno… “ E Moshê falou a toda a congregação dos filhos de Israel dizendo… “Tragam uma oferenda para o Eterno; todo doador de coração trará uma oferenda ao Eterno,” Shemot 35:1–4
A Porção da Torá Vayakhel inicia com Moshê reunindo os israelitas após retornar da montanha (um dia após Yom Kipur) a fim de instruí-los a respeito da construção do mishcan (tabernáculo). É interessante como Moshê, antes disso, detalhou todos os mandamentos e instruções relativos a mitsvá de cuidar do Shabat. A observância do Shabat é considerada uma expiação pelo pecado do Bezerro de Ouro e traz as pessoas de volta a um local de unidade.
Nesta obra abstrata as pessoas que se reúnem são de todos os tipos de tamanhos, formas e cores e ainda assim permanecem conectadas. Como se movem em direção a um patamar de velas, simbolizando o Shabat, elas próprias são iluminadas e se assemelham a velas. Os tons de terra contrastantes misturados com os azuis celestes aumentam a sensação de unificação entre Céu e Terra.
Nossos sábios dizem que foi somente após as pessoas terem se unido novamente cuidando do Shabat, que cada indivíduo poderia trazer uma doação ao Tabernáculo.
As figuras maiores no fundo superior sugerem estes dois aspectos diferentes da coligação. Por um lado, refletem as gerações de pessoas que apreciaram as luzes do Shabat e o papel central do Shabat na história judaica. Por outro lado, essas figuras sugerem as pessoas que vieram para trazer suas doações para a construção do Santo Tabernáculo.
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