Nessa Porção Semanal lemos como o povo judeu deixou o Egito e atravessou o Mar Vermelho de uma forma milagrosa. Os sábios explicam que naquele local até uma simples serva viu a Presença Divina, que até mesmo os profetas não chegaram a ver. Aqui está um povo que subiu até as mais elevadas alturas espirituais, privilegiado de ver o invisível. Mas com que espantosa sequência! Eles mal haviam deixado a cena desse grande evento, quando afundaram nas profundezas da depravação moral e espiritual. Começaram a atacar injustamente a liderança de Moshê, e isso foi ainda sobrepujado por sua atitude em relação ao próprio D’us, duvidando de Suas habilidades e finalmente culminando na construção do bezerro de ouro.
Uma geração imbuída do conhecimento Divino comporta-se assim? Contudo, após reflexão mais profunda, acaso somos nós diferentes hoje? Não somos uma geração de sabedoria? Não possuímos um conhecimento básico fundamental concernente aos mistérios do universo, espaço e muitas outras descobertas que nos fazem realçar como uma época à parte? E vivemos, contudo, em um ambiente onde respira-se ansiedade e medo. E qual seria a razão básica deste estado de coisas?
É simplesmente devido ao fato que o simples conhecimento não basta, é preciso colocá-lo em prática. O que é correto e bom deve ser discernido e incorporado à nossa vida diária. Qualquer psicólogo hoje dirá que o primeiro passo para a cura da saúde mental é saber o que há de errado com o indivíduo. Mas este é só o primeiro passo. A experiência é significativa somente quando torna-se parte de um ser e efetua uma real mudança em seu comportamento.
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