Quando os exércitos iam para a guerra, os conquistadores costumavam derrubar todas as árvores da área. Eles destruíam tudo e devastavam a terra.
A Torá ordena: "Se o seu exército estiver cercando uma cidade inimiga em tempo de guerra, vocês não podem derrubar nenhuma árvore frutífera antes ou depois de conquistar a cidade. Vocês não têm o direito de destruir árvores frutíferas desnecessariamente."
Numa guerra, é permitido atacar os soldados do inimigo, porém uma árvore não é um soldado! Por quê os judeus deveriam sentir a necessidade de destruir qualquer árvore frutífera?
"Ki haadam ets hassadê"; "Será que a árvore do campo é como o homem?"
Em meio ao capítulo que versa campanhas de guerra, que por definição é destrutiva, a Torá exige que os judeus tenham consciência da necessidade de manter o respeito pelo bem-estar geral. Se as pessoas tentarem permanecer boas mesmo em épocas que despertam seus mais básicos instintos, serão capazes de aperfeiçoar seu caráter firme e constantemente.
A analogia entre o homem e as árvores possui um significado muito mais amplo. Como as árvores precisam do crescimento de galhos, ramos, flores e frutos para que cumpram seu propósito; assim também o homem foi colocado aqui na terra para se desenvolver, e produzir verdade moral, intelectual e espiritual.
Faça um Comentário