Antes que o Segundo Bet Hamicdash fosse destruído, os romanos governavam Êrets Yisrael e emitiram muitos decretos perversos contra os judeus.

Um dos decretos era: "Nenhuma madeira poderá ser trazida ao Bet Hamicdash para manter aceso o fogo sobre o altar."

Para ter certeza de que nenhum judeu traria madeira ao Bet Hamicdash, os Romanos montaram guarda em todas as estradas que conduziam à Yerushaláyim. Os guardas abriam cada pacote levado pelos viajantes. Parecia impossível contrabandear madeira para o Templo. Mas judeus não são detidos quando se trata de manter a Torá e as mitsvot, mesmo em face do perigo. Eles não permitiriam que os romanos extinguissem a avodá dos corban.

Uma família temente a D’us teve uma idéia. Juntaram madeira bonita, livre de insetos e as pregaram formando escadas. Puseram as escadas nos ombros e marcharam rapidamente pela principal estrada até Yerushaláyim.

"Pare!" - disseram os guardas. "Para que são estas escadas?"

"Estamos a caminho de nossa casa de pássaros que está no alto de uma árvore. Precisamos da escada para subir até nossos pássaros."

Os guardas não suspeitaram de nada, e deixaram o grupo passar. Assim que os judeus chegaram ao Bet Hamicdash, separaram os pedaços das escadas e deram a madeira aos cohanim para que a pusessem sobre o altar. Os sábios louvaram esta família corajosa. Ficaram conhecidos como "Benê Salmai", que significa "a família da escada." (A palavra salmai está relacionada com sulam, escada).