Como você pode ver na foto acima, recentemente tive a honra de ser nomeado Cavaleiro pelo Rei Charles. Foi extraordinário representar Chabad de Hackensack, e quero parabenizar meus companheiros cavaleiros, que também foram reconhecidos por suas contribuições excepcionais.
Certo, certo, admito: isso é falso. Não atravessei o oceano recentemente (e não aparo minha barba. Gerei esta imagem usando o novo gerador de imagens do ChatGPT, que tem uma aparência surpreendentemente realista.)
Acho que você também se deparou com algumas imagens do ChatGPT nos últimos dias. O novo gerador de imagens é tão poderoso que milhões correram para criar imagens falsas de tudo o que é imaginável (e inimaginável...).
Meus amigos, se vocês não perceberam isso até agora, deixem-me contar e oficialmente dar as boas-vindas à The Fake Era .
Hoje, nossas vidas estão tão cheias de conteúdo falso, e está ficando cada vez tão convincentes que não conseguimos mais diferenciar o que é real e o que não é. Meu feed de mídia social está repleto de histórias fantásticas e fotos incríveis de locais subterrâneos ou subaquáticos. Eu leio as descrições fascinantes e recorro ao Google para conferir e descobrir que tais lugares não existem.
É tão fácil falsificar tudo: falsificar vozes de pessoas, falsificar suas imagens ou vídeos e histórias. Então, na minha humilde opinião, nossos tempos realmente merecem ser chamados da Era da Falsidade.
Agora, não vamos culpar o ChatGPT por tudo. Estamos sendo enganados há muito tempo.
Todas as pessoas que figuram nos outdoors foram meticulosamente retocadas para parecerem mais bonitas; carros foram cuidadosamente projetados para nos fazer desejá-los; e nem me fala sobre filmes que são tão frequentemente filmados com uma tela verde opaca de fundo para depois serem sobrepostas cenas com efeitos e cenários incríveis usando a ferramenta CGI.
No livro de Cohelet, Eclesiastes, o Rei Salomão declara: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade!” Parafraseando-o, poderíamos dizer: “Falso dos falso, tudo é falso!”
Viver em uma Era Falsa pode parecer um motivo para se sentir triste e deprimido, mas, por favor, permita-me apresentar a você uma canção chassídica baseada nas palavras do Rei Salomão.
A letra da canção é em hebraico e iídiche, e começa com as palavras, “S'iz doch altz hevel havolim, não é tudo vaidade das vaidades?”
Você pode pensar que tal canção é composta por uma melodia mais lenta, reflexiva e talvez triste para acompanhá-la. Mas o oposto é verdadeiro. Esta canção tem uma melodia animada, cheia de energia e alegria. Como isso é possível? Porque termina com a poderosa declaração: Ein od milvado, “não há nada além Dele.”
Ele está cantando e dançando porque, enquanto percebe o mundo falso, ele também celebra sua conexão com D'us, a verdade eterna. Sente-se feliz porque percebe como tudo é nada, e descobre Algo Real. E quando percebemos como "Algo" é tudo e como ein od milvado, não há nada além de D'us, algo incrível acontece. Nós abordamos o mundo com uma perspectiva totalmente nova. Não mais olhamos para o nosso mundo materialista como um conflito com a espiritualidade. Em vez disso, veremos o verdadeiro e sagrado propósito de tudo.
Então aí está. Viver na Era Falsa pode nos trazer enormes benefícios: o fluxo constante de falsidade nos lembrará de nos conectar com a realidade que transcende, que nos eleva a um outro patamar.
Aprender mais Torá, fazer mais mitsvot e lembrar que tudo — aquele grande e falso tudo — é real e foi criado como tudo para servir a um propósito maior, sagrado, para o qual fomos criados.
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