Bithiá (também conhecida como Batya ou Basya), filha do rei faraó, desafiou o severo decreto de seu pai e resgatou um bebê judeu flutuando no Nilo — uma criança que cresceu e se tornou o principal líder do povo judeu. Continue lendo para saber 13 fatos sobre essa corajosa princesa que escolheu tornar-se judia.
1. Ela Resgatou Moshe
A história de Batya é contada em Shemot, o Segundo livro da Torá, com mais detalhes compartilhados em escritos talmúdicos e midráshicos. Seu pai, o faraó, havia decretado cruelmente que todos os bebês, meninos judeus, fossem jogados no Rio Nilo. Quando Moshe nasceu, sua mãe, Yocheved, tentou salvá-lo colocando-o em uma cesta entre os juncos na beira do rio. Batya, estava no rio, descobriu a cesta e salvou o bebê, poupando a vida de Moshe e dando início ao Êxodo. 1
2. Ela criou Moshe como se Fosse Seu
Após resgatar Moshe, Batya procurou uma ama de leite egípcia para ele, mas ele se recusou a ser amamentado. Foi quando Miriam, irmã de Moshe, que estava observando de longe, interveio. Ela sugeriu que sua mãe — a mãe biológica de Moshe — poderia ajudar. Batya concordou, confiando o bebê de volta à sua verdadeira mãe temporariamente. Mais tarde, Moshe foi devolvido a Batya que o criou como seu próprio filho.2
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3. Ela Escolheu o Judaísmo
De acordo com a tradição, Batya rejeitou os costumes idólatras de seu pai e abraçou o judaísmo. Na verdade, sua visita ao Nilo foi parte de seu processo de conversão, que inclui imersão em um mikve ou rio.3
4. Ela é Citada como a Filha do Faraó
Curiosamente, o Livro Shemot não identifica Batya pelo nome, referindo-se a ela simplesmente como “a filha do Faraó”. Seu nome aparece apenas uma vez nas Escrituras, em um livro muito posterior — o Livro Crônicas.4
5. Seu Nome Significa “Filha de D’us”
O nome Batya (בתיה)pode ser dividido em duas palavras hebraicas, בת י-ה, que significa “filha de D’us”. Isso reflete sua escolha de se unir ao povo judeu e se tornar uma filha espiritual de D’us. O Midrash ilustra isso lindamente: D’us disse a ela: “Embora você não tenha dado à luz aMoshe, você o tratou como seu próprio filho. Em troca, eu a chamarei de Minha filha.”5
6. Um Milagre a Ajudou a Alcançar o Cesto
O Talmud relata que o cesto de Moshe estava fora do alcance de Batya. Sem se deixar abater, ela estendeu o braço — e D'us milagrosamente o estendeu o suficiente para agarrar o cesto. 6 Isso nos ensina que quando nos empenhamos ao máximo, D'us pode realizar milagres para nos ajudar a ter sucesso.
7. Alguns Dizem que o Cesto de Moshe a Curou
Uma tradição sugere que Batya sofria de lepra e buscou as águas do Nilo para se curar. Miraculosamente, quando ela tocou no cesto de Moshe, ela foi curada. Isso aprofundou sua compaixão pelo bebê e fortaleceu sua determinação de salvá-lo.7
8. Ela lhe deu o Nome de Moshe
Quando Yocheved devolveu o bebê à Batya, ela o chamou de “Moshe” (Moisés), que significa “tirar para fora”, dizendo: “Eu o tirei da água”. 8 Embora Moshe tivesse muitos outros nomes, 9 D’us escolheu usar o dado por Batya, honrando sua bondade salvadora.10
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9. Ela Pode Ter Sido Uma Profetisa
Comentadores observam que o nome Moshe, que significa “tirar para fora”, é um verbo ativo. Já que Batya o tirou da água, um nome gramaticalmente mais preciso seria Mashuy, que significa “aquilo que foi tirado para fora”. Uma explicação é que Batya era uma profetisa, e ela previu que Moshe tiraria água da rocha para o povo judeu no deserto. 11 Outros, no entanto, contestam essa ideia..12
10. Ela Casou-se com Caleb
Após se converter ao judaísmo, Batya se casou com Caleb, 13 o espião justo que falava positivamente sobre a Terra de Israel, apesar dos relatos negativos de seus pares. Conforme o Talmud aponta, foi uma combinação adequada: “Que um homem que desafiou o conselho de seus colegas se case com uma mulher que desafiou as crenças de seu pai.” 14
11. Ela Foi a Primogênita do Faraó
De acordo com o Midrash, Batya era a filha mais velha do faraó. Durante a Praga dos Primogênitos, ela foi poupada — graças à intercessão de Moshe em seu favor.15
12. Alguns Dizem que Ela Entrou Viva no Paraíso
Uma tradição afirma que Batya estava entre os raros indivíduos que entraram vivos no Gan Eden (Paraíso), refletindo sua extraordinária retidão. 16
13. Seu Nome Continua Vivo
A Escritura se refere a ela como Batya (ou Bisya), 17 frequentemente anglicizada como Bithiá. Uma forma relacionada, Batya (ou Basya), 18 significa “filha de D'us” e é um nome judaico popular hoje — um testamento do legado duradouro desta mulher especial.
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