O Dicionário Oxford publicou recentemente sua "Expressão do Ano" para resumir o ano de 2024: "Degeneração Cerebral". Em inglês, Brain rot. Observem o que os especialistas de Oxford definem, e parece que todos nós sabemos bem do que eles estão falando:
"No mundo das redes sociais, 'degeneração cerebral' é um termo que descreve o estado debilitado da nossa mente, resultado do hábito de rolar infinitamente pelos feeds e encontrar conteúdos de baixa qualidade, que não desafiam nosso pensamento. Isso leva a uma redução na capacidade de absorver ideias complexas, interpretar, analisar e exercer esforço intelectual. O impacto não é apenas no nível cognitivo, mas também na saúde mental, especialmente entre os jovens."
Ao ler isso, lembrei-me da definição básica do povo de Israel, que santifica o estudo há milhares de anos. Um povo que enfatiza, diante de qualquer desafio histórico, o vínculo com a Torá, o esforço, o aprendizado que leva à ação, e que santifica o próprio aprendiz.
Assim está escrito no livro de Devarim (Deuteronômio) sobre a nossa Torá: "E guardareis e cumprireis, porque esta é a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os povos, que ouvirão todos estes estatutos e dirão: 'Certamente este grande povo é sábio e inteligente'."
Um povo sábio e inteligente. Que definição! Convido cada um de nós, em nível pessoal, a refletir sobre como enfrentar esse perigo e combater a expressão do ano: a degeneração cerebral.
O oposto da degeneração é a construção, florescimento. Como, em nossas vidas, podemos adicionar profundidade, aprendizado, concentração, conexão e elevação?
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