As forças especiais israelenses executaram uma ousada operação no sábado para resgatar trazendo de volta para Israel quarto reféns israelenses na Faixa de Gaza.

Com grande bravura, Noa Argamani, 25 anos, Almog Meir Jan, 21 anos, Andrey Kozlov, 27 anos, e Shlomi Ziv, 40 anos, foram salvos em uma missão conjunta envolvendo a unidade antiterrorista IDF, Shin Bet e Yamam. Trata-se de um impulso moral muito necessário para o Estado judeu, após oito meses de angústia resultantes da invasão de Israel pelo Hamas, em 7 de Outubro, que deixou mais de 1.200 civis inocentes mortos e 251 que foram levados como reféns para dentro de Gaza.

No entanto, a missão teve seus sacrifícios heróicos. O oficial antiterrorista de elite Arnon Zamora sofreu ferimentos graves enquanto liderava o ataque. Mais tarde, ele morreu adicionando outro nome ao trágico número de vidas israelenses perdidas até agora.

De acordo com relatos internos do Times of Israel, os preparativos para o ataque começaram há mais de uma semana através de um esquema elaborado para manter a atenção do Hamas longe da área de Nuseirat, no centro de Gaza, onde os reféns estavam detidos. As FDI começaram por atacar alvos do Hamas nas cidades periféricas de Gaza, Buriej e Deir al-Balah. Assim que decidiram pela execução da operação na noite de quinta-feira, após consultas entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa Yoav Gallant, o chefe das FDI, Herzi Halevi, e o diretor do Shin Bet, Ronen Bar, os agentes de elite do Yamam e do Shin Bet receberam luz verde para se prepararem para a missão de resgate.

Em ataques sincronizados aproximadamente às 11h, horário local, no sábado, as IDF invadiram dois edifícios localizados a apenas 200 metros um do outro. Embora o resgate de Argamani num edifício tenha sido descrito como relativamente tranquilo, uma batalha feroz eclodiu no segundo prédio, quando os terroristas abriram fogo contra a equipe de resgate de Zamora que tentava alcançar os outros três reféns.

Foram necessárias forças terrestres e ataques aéreos adicionais para extrair as tropas feridas e garantir uma zona de aterragem para voos de evacuação médica de emergência para o Centro Médico Sheba de Israel.

Depois de oito meses em cativeiro, enfrentando tortura e execução nas mãos dos bárbaros terroristas do Hamas, todos os quatro reféns estavam em condições médicas relativamente boas ao serem avaliados.

Embora felizmente a sua provação traumática em Gaza tenha chegado ao fim, 116 reféns ainda permanecem em Gaza, nem todos vivos, tendo as IDF confirmado a morte de 41.


[Continuamos rezando por boas notícias; pela libertação de todos os sequestrados remanescentes nas mãos dos terroristas do Hamas e de seus colaboradores, o retorno de nossos soldados às suas famílias em paz e íntegros e o retorno dos exilados de seus lares para um novo recomeço. Agradecemos a D’us, Todo Poderoso, o Eterno Guardião de Israel, que liberta o Seu povo e que prepara o mundo para dias surpreendentes. O bem vencerá o mal, e a luz iluminará exterminando toda a escuridão. Que a história apresse a chegada de uma nova era, e que seja já!]