Estamos na estação das chuvas em Manaus, e chove forte. Pode chover o dia inteiro ou apenas parte do dia. Mas a chance de um dia sem chuva é muito rara.

Quando contei a meu irmão que poderia ter que cancelar uma atividade na colônia de férias que promovemos para as crianças por causa da chuva, ele disse: "Chove todos os dias aí. Se você levar em consideração o clima em suas decisões, não fará nada".


Nos ensinamentos da Cabalá, existem duas formas de água que uma pessoa encontra em sua vida: as águas de cima e as de baixo. De baixo representa os desafios que temos neste mundo material: saúde, ganhar o pão, lidar com pessoas... são alguns exemplos. Dinheiro, um bom médico, boas ações e tratar as pessoas com amor e dignidade, pode ajudar a resolver essas questões.

Podemos observar que Moshê conseguiu fazer isso mesmo quando era um bebê. Ele foi colocado em uma cesta e flutuou na água. A água pode ser perigosa, mas ele não se afogou. Ele flutuou acima e estava no controle, graças ao cuidado das pessoas ao seu redor.

No entanto, também existem “águas de cima” que podem prejudicar a pessoa. A chuva pode cair na forma de um enorme “balde de água”, mas D’us é gentil e a manda em pequenas gotas. Um pouco de dor e estresse aqui e ali, que nos despertam para melhorar nosso relacionamento com Ele. Se seguirmos as instruções e diretrizes de D’us, tudo estará bem.

Há um "teste das águas" ocasional que D’us nos envia. E o segredo para poder flutuar nas águas é que a pessoa só recebe água positiva de cima. Se isso estiver sob controle, o resto é fácil. Temos a força de cima para superar qualquer coisa que venha de baixo. Cada pessoa possui uma centelha de Moshê, o que fornece a capacidade de controlar os problemas, e superá-los.