Todo mundo tem aqueles dias – dias que você gostaria de poder fazer tudo de novo. Às vezes, começa logo pela manhã. Você sai da cama de mau humor (tendo dormido muito pouco na noite anterior, com todas as interrupções das crianças). E, no entanto, quer você tenha energia para isso ou não, "o show deve continuar". Você tem que aprontar as crianças na hora, limpas, vestidas, alimentadas e todo o resto. Claro, elas estão brigando e se enrolando para se aprontarem – não ajudam em nada e, na verdade, tornando as coisas mais difíceis para você. Seria uma surpresa se você começasse a gritar? Suas terminações nervosas estão a flor da pele e não são nem 8h30.
Culpa
Então você os conduz porta afora, mas então os sentimentos de culpa começam. "Que tipo de mãe sou eu? O que há de errado comigo? Afinal, são apenas crianças. Sei que os estou destruindo com meu temperamento. Sim, é culpa deles por não estarem me escutando, mas ainda assim - isso não resulta em nada de bom. Eu nunca quis ser uma mãe impaciente ou histérica e veja o que está acontecendo comigo!"
Seu lado crítico pega seu ponto mais fraco, convencendo você de que é realmente um completo fracasso como mãe No meio da confusão, seu cônjuge fala com você em um tom amigável; você responde mal. Seu humor é péssimo. Ele transborda em seu casamento. Afinal, se seu cônjuge ajudasse mais pela manhã, você não ficaria tão exausta, ficaria? Está vendo? Isso não é culpa sua; a culpa é do seu marido por decepcioná-la e não ajudá-la fazendo uma parceria adequada!
A transferência de culpa ajuda por alguns minutos, mas depois você volta a se sentir mal. Agora, seu lado crítico lembra que você é uma má mãe e esposa. Você não consegue ser legal com ninguém. Você está começando a se sentir deprimidae exausta, e sem esperança. Seus gritos não surtiram nenhum efeito e foram pior do que qualquer outra coisa que você já tenha tentado. " É muito difícil.
Bem-Vinda à Paternidade
Você não está sozinha. A paternidade traz à tona o melhor – e o pior – em todos. Não importa o quanto amamos nossos filhos, nos veremos dizendo e fazendo coisas das quais nos arrependeremos mais tarde. Somos apenas humanos. Às vezes, estamos tão cansados que não conseguimos nem pensar direito, muito menos resolver um problema difícil que nos compete como pais.
Às vezes, o estado de nossa saúde interfere em nosso melhor julgamento, ou no estado de nossas finanças ou no estado de nosso casamento. Em outras palavras, o estresseà parte dos problemas parentais, nos desgasta, eventualmente se espalhando na maneira como agimos como pais. Essas não são desculpas para mau comportamento – não há razão justificável para tratar mal nossos filhos. Eles são, no entanto, fatores contribuintes. Eles ajudam a explicar por que sucumbimos ao nosso "yetser hará" - nossa inclinação ao mal. O estresse nos enfraquece, tornando mais difícil resistir às forças negativas que nos espreitam.
De fato, um dos maiores desafios em nossos esforços como pais é ganhar vantagem. Temos que aprender a manter nossas vozes baixas ou até mesmo manter nossas bocas fechadas em momentos de intensa pressão. Quando estamos correndo contra o relógio, quando muitas crianças querem muitas coisas de nós e ao mesmo tempo, quando tudo parece estar dando errado, temos que aprender a permanecer bem, calmos e no controle. Temos que dominar e ter controle sobre nós mesmos, antes de esperarmos poder controlar e administrar nossa casa e família. Mas é um processo de aprendizagem. Leva tempo. D'us sabe que é uma luta e Ele está lá para nos ajudar. Quando nossos desafios como pais terminarem, haverá outros desafios que nos provocarão. Mas até lá, podemos esperar ter aprendido um pouco sobre nossa própria inclinação para o mal e, esperançosamente, teremos conseguido superá-la em muitas ocasiões.
A paternidade é uma larga estrada para o crescimento espiritual, pois oferece muitas oportunidades para lutarmos contra nossos impulsos mais sombrios. Dias ruins fazem parte do processo. São justamente eles que podem nos levar a enfrentar nossas lutas e conflitos internos, erradicá-los e nos fazer avançar. Sim, lamentamos nossos dias ruins, mas também podemos reconhecê-los como grandes professores. Eles nos mostram onde nossas fraquezas ainda estão à espreita, fornecem a oportunidade de corrigir nossas falhas e poder seguir em frente. Usados adequadamente (em um processo de auto-exame, preces e correção), eles nos ajudam não apenas a nos tornarmos melhores pais, mas também melhores pessoas.
Faça um Comentário