A maioria de nós está familiarizada com o o golpe desafiador e constrangedor ao ego ao ser julgado por outra pessoa. Reconhecemos facilmente o momento quando olhamos e dizemos para nós mesmos: “Esperar? Eu não sou OK?

Estar no outro lado de uma interação de julgamento – ser o juiz – pode ser mais difícil de admitir. E mesmo assim, espiritualmente, julgar outros é mais prejudicial para nós mesmos do que ser julgado. Segundo os místicos, a maneira e a extensão em que julgamos os outros é a maneira e extensão na qual nosso Criador nos julga. Para viver em harmonia – harmonia espiritual bem como harmonia interpessoal – é necessário para nós refinarmos a maneira pela qual julgamos os outros.

Algum Julgamento é Necessário; Nem Todos

O discernimento é uma das muitas capacidades intelectuais com as quais os seres humanos foram abençoados. Conforme o pensamento:
“Quando um homem com dinheiro encontra um homem com experiência, o homem com experiência termina com o dinheiro, e o homem com o dinheiro termina com experiência.”

Precisamos usar nossa experiência e conhecimento para proteger a nós e nossas famílias. Julgamento é necessário para sobrevivência... na forma de discernimento. Recebemos o dom da livre escolha, incluindo a escolha de sermos compassivos ou de julgarmos os outros (e a nós mesmos) duramente.

Qual Julgamento Evitar

Qual é a diferença entre discernimento e julgamento?
Discernimento é útil; julgamento é prejudicial.

Você irá saber se está julgando alguém, - em vez de exercer discernimento – pela maneira como se sente. Você se sente ressentido? Se sente-se ressentido, então você está julgando alguém. O discernimento é clareza objetiva, como em “isto não é para mim”, o julgamento está personalizando isso, como em “algo deve estar errado com você.”

Um Exemplo Para Ilustrar a Diferença Entre Discernimento e Julgamento

Vamos olhar para uma atividade comum, diária: compras no mercado. Os corredores estão lotados. Outro comprador está bloqueando sua passagem. Enquanto você olha impaciente para seu celular contando cada segundo que você pensa estar desperdiçando, este é o monólogo que você poderia ouvir em sua cabeça:

Discernimento: “Deixe-me encontrar uma maneira de deixar esse comprador fora de seu caminho. Vou dizer meu mais educado ‘Desculpe-me’. Esta loja está lotada! Acho que todos resolveram vir aqui ao mesmo tempo...”

Julgamento: “Ela é tão egoísta bloqueando o caminho. Ela pensa que é a única compradora neste mercado.”

Grande diferença, certo? Como você se sente quando lê esses dois monólogos interiores diferentes? Com o primeiro monólogo, ao mostrar discernimento, não há ressentimento. Você está cônscio de que há um problema (você está com pressa e outro comprador está no seu caminho), mas não há ressentimento associado com isso. Com o segundo monólogo, você está olhando para outra pessoa sob uma luz negativa, culpando-a por estar no seu caminho.

Exercício:

Lembre um fato que o deixou aborrecido com um estranho e tente lembrar qual foi o seu monólogo interior. Respire fundo. Se falhou dessa vez, tente na próxima. Controle seus impulsos. Se você o julgou com rigor, tente inverter os papeis. Você terá mais discernimento que julgamento.