1 – Tevet é no inverno
O 10º mês do calendário judaico, Tevet ocorre durante o inverno. Na verdade, toda a estação do inverno às vezes é chamada tekufat (estação de) Tevet na tradição judaica.
2 – Tevet Sempre Tem 29 Dias
Os dois meses precedendo Tevet (Cheshvan e Kislev) podem ter 29 ou 30 dias, dependendo do ano. A partir de Tevet, as coisas são simples. Tevet tem 29 e Shevat tem 30, estabelecendo um padrão de meses alternativos que continua pelo restante do ano.
3 – Chanucá Brota em Tevet

Chanucá começa em 25 de Kislev e continua durante 8 dias. Isso significa que os dias finais de Chanucá se estendem a Tevet, que de outra forma seria um mês comum. No caso em que o primeiro dia de Tevet é no Shabat, este Shabat é uma das poucas vezes em que três rolos de Torá são retirados da arca durante os serviços matinais. A porção da Torá da semana (Mikets é lida de um rolo, Rosh Chodesh é lido no segundo, e a porção Chanucá é lida em um terceiro. A Bênção de Graças Após as Refeições para aquele Shabat (o que inclui adições para Shabat, Rosh Chodesh e Chanucá) é também a mais longa do ano.
4 – Esther Foi Levada ao Palácio
No Livro de Esther lemos que ela foi levada ao palácio do Rei Achashverosh “no 10º mês, que é Tevet.”1 O Talmud explica que o mês de Tevet era um tempo particularmente oportuno, pois o frio faz “o corpo ter prazer com o corpo [de outro].”2
5 – O Cerco a Jerusalém Começa

Antes mesmo de receber o nome Tevet, quando era conhecido simplesmente como o 10º mês, esse foi um tempo significativo na história judaica. “No décimo mês, no décimo dia do mês, Nebuchadnesar, o rei da babilônia, ele e todo seu exército, contra Jerusalém, se reuniram contra ele, e construíram obras de cerco ao redor da cidade.”3
6 – O 10º Dia do Mês é um Dia de Jejum
O Livro de Zecharyá nos diz que quatro dias de jejum irão se transformar em dias de “jubilo e alegria e boas festas” na era de Mashiach, incluindo o 10º jejum, uma referencia ao 10º dia de Tevet. Neste dia o povo judeu pranteia a destruição de Jerusalém, o resultado do cerco que começou naquele dia. Do nascer do sol ao cair da noite, nenhum alimento ou bebida é consumido e preces extras são recitadas.
7 – Dois Outros Eventos Trágicos que Também Aconteceram

A tradição nos conta que o jejum de 10 de Tevet comemora outros dois eventos trágicos.
Em 8 de Tevet, na introdução de Ptolomeu do Egito, a Torá foi traduzida ao grego, marcando um forte declínio da espiritualidade judaica, a Torá agora vista como apenas mais um livro de sabedoria na grande biblioteca de Ptolomeu.
9 de Tevet é o yahrtzeit de Ezra o Escriba, o líder espiritual dos judeus que retornaram à Terra de Israel vindos da Babilônia e reconstruíram o Templo em Jerusalém. A morte deste grande líder, que deixou uma marca indelével sobre a vida e a observância judaica, foi profundamente pranteada.
Porém um simples jejum foi declarado para todos os três eventos para que o mês não ficasse repleto de tristeza e luto.
8 – Agentes Não Foram Enviados de Jerusalém
Nos tempos do Templo, no início de todo mês judaico que continha um feriado, agentes eram despachados de Jerusalém para notificar o povo judeu em toda comunidade sobre quando o mês tinha começado, para que eles soubessem quando observar o feriado. Mas nenhum dos emissários era enviado no início de Tevet. Como o jejum um dia será abolido, não era considerado obrigatório naquele tempo e não exigia notificação especial.4
9 – Tevet Significa “Afundando”

O nome “Tevet” foi adotado pelo povo judeu durante o exílio na Babilônia.5 Acredita-se que denota afundar ou imergir. Isso possivelmente é relacionado ao fato de que a pesada chuva de inverno transforma grande parte do Oriente Médio num pântano inundado nessa época do ano.
10 – A Mazal de Tevet é a Cabra
Todo mês judaico está associado com o símbolo do zodíaco que é dominante naquela época. O símbolo de Tevet é o gedi (cabra ou capricórnio).
11 - Cinco de Tevet é Especial em Chabad

O 5º dia de Tevet é marcado com celebrações em Chabad, pois é a data em que um juiz federal decretou que a extensa biblioteca deixada pelo sexto Rebe Lubavitch, Rabi Yosef Yitzchak Schneersohn, de abençoada memória, pertencia à comunidade, reconhecendo a extraordinária natureza de um Rebe como uma figura comunitária.
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