O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo que os judeus ainda estão em risco, mesmo décadas após o Holocausto:

"Para o povo judeu, o que mudou nesses 75 anos? Não as tentativas de nos destruir, eles ainda tentam nos destruir", declarou Netanyahu a cerca de 300 judeus lituanos reunidos na Sinagoga

Coral de Vilnius, na Lituânia, onde o premier esteve em visita.

O líder israelense identificou o que chamou de novas ameaças existenciais enfrentadas pelos judeus, com o Irã e o movimento islâmico Hamas, que administra a Faixa de Gaza, entre eles.

"O que mudou foi a nossa capacidade de nos defendermos por conta própria […] Esta é uma magnífica mudança de história", acrescentou Netanyahu, que é o primeiro premiê israelense a visitar a Lituânia, um estado da União Europeia (UE) do Báltico.

A Lituânia antes do conflito abrigava uma próspera comunidade judaica de mais de 200.000 pessoas, com Vilnius como centro de aprendizado conhecido como a "Jerusalém do Norte".

Mas historiadores afirmam que cerca de 195.000 pereceram nas mãos dos nazistas e colaboradores locais sob a ocupação alemã de 1941-44, quase toda a população judaica.

Netanyahu disse que passou visitou o Gueto de Vilna lembrando os judeus lituanos levados para Paneriai — também conhecido como Ponar ou Ponary — nos arredores da cidade, local do massacre de Ponar.


O Massacre de Ponar [English]