"Somos prisioneiros porque exilamos nosso D’us. Enquanto buscarmos a D’us abandonando o mundo que Ele criou, jamais poderemos encontrá-lo.
Enquanto cremos que há um lugar para fugir, não haverá libertação verdadeira.
A libertação final ocorrerá quando abrirmos os olhos para ver que tudo está aqui, neste instante."
- Baseado nos ensinamentos do Rebe em “Trazendo o céu para Terra”
A parashá dessa semana relata a profecia de Bilam, no ano 2488 após a Criação do Universo. Relaciona-se aquela geração que entraria na Terra de Israel assim como a futura volta de todos os judeus a Terra Santa com a vinda Mashiach.
Sua chegada não é um acontecimento fácil de conscientizar para qualquer um de nós, afinal, vivemos relativamente bem onde quer que estejamos. Mudanças nem sempre são bem vindas, principalmente as que desconhecemos e receamos.
É interessante que em hebraico a palavra que denomina a diáspora - golá é exatamente a mesma palavra, com um pequeno, mas essencial acréscimo de um alef (letra muda) que significa gueulá – redenção. Pois Hashem conhece as suas criaturas e sabe que nos acomodamos na golá como se fosse a gueulá.
Porém, nem tudo que é bom para nós, é bom para o resto das pessoas. Se dermos uma olhada ao nosso redor, veremos pobreza, miséria, violência, inveja, corrupção etc. Com um olhar mais abrangente veremos povos em disputas, terrorismo em várias partes do mundo, países inteiros em sofrimento... Se deixarmos de lado um pouco do nosso egocentrismo, se revelará uma profunda vontade de que todos esses problemas sejam resolvidos. Essa vontade traduzida em realidade será a vinda de Mashiach. Como isto acontecerá ou quando, são perguntas que conforme o Rambam escreve, só serão respondidas quando efetivamente acontecerem.
Qual será, portanto a diferença entre a diáspora e a redenção?
Um pequeno alef, que simboliza alufo shel olam (o Senhor do Universo, D’us.)
Pois a presença de D’us nesse mundo será revelada através de Mashiach para todos os seres do universo, como as águas encobrem os oceanos. Não haverá mais guerras, inveja, ódio nem disputas, pois estaremos ocupados em conhecer a sabedoria divina e praticar somente bondade ao nosso semelhante.
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