Publicado em Rua Judaica
Em 23 de junho 2017
A descoberta em uma sala escondida de uma casa dos 75 objetos originais da Alemanha nazista volta a colocar sob escrutínio a atividade dos líderes do Terceiro Reich na Argentina. É que para as organizações judaicas e as autoridades policiais que trabalham no caso, tantas peças de significado histórico só podem ter sido trazidas para o país por pessoas confiáveis de Adolf Hitler.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, um grande número de criminosos que ocupavam altos cargos no governo e no exército fugiu da Alemanha e continuaram suas vidas normalmente, em outras partes do mundo. Muitos deles escolheram como um novo destino a Argentina, levando suas famílias e morrendo no anonimato absoluto. Outros, no entanto, conseguiram ganhar alguns anos de negligência até que, finalmente, foram capturados e julgados.
De acordo com a Comissão Esclarecimento de Atividades Nazistas que investigou durante os anos 90, acredita-se que tenham entrado no país cerca de 100 criminosos de guerra que estavam diretamente ligados ao regime. Mas uma base total de refugiados nazistas, não inferior a 10 mil pessoas, entrou na Argentina. O jornal argentino Clarin montou uma lista de oito dos líderes nazistas mais importantes que escolheram a Argentina como sua rota de fuga.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, um grande número de criminosos que ocupavam altos cargos no governo e no exército fugiu da Alemanha e continuaram suas vidas normalmente, em outras partes do mundo. Muitos deles escolheram como um novo destino a Argentina, levando suas famílias e morrendo no anonimato absoluto. Outros, no entanto, conseguiram ganhar alguns anos de negligência até que, finalmente, foram capturados e julgados.
De acordo com a Comissão Esclarecimento de Atividades Nazistas que investigou durante os anos 90, acredita-se que tenham entrado no país cerca de 100 criminosos de guerra que estavam diretamente ligados ao regime. Mas uma base total de refugiados nazistas, não inferior a 10 mil pessoas, entrou na Argentina. O jornal argentino Clarin montou uma lista de oito dos líderes nazistas mais importantes que escolheram a Argentina como sua rota de fuga.

O SS tenente-coronel foi o ideólogo da "solução final", plano macabro para matar milhões de judeus. Ele veio para a Argentina, em 1950, com documentos falsos e conseguiu um emprego numa fábrica da Mercedes Benz e se estabeleceu-se no norte da Argentina. Um comando do Mossad encontrou-o, em 1960, e o sequestrou para Israel onde foi julgado e condenado à morte.

Médico, antropólogo e oficial da SS alemã. Ele trabalhou no campo de concentração de Auschwitz, onde selecionou as vítimas que seriam executadas nas câmaras de gás e fez experimentos cruéis com os prisioneiros. Ele veio através de barco para a Argentina, em 1949, estabeleceu-se no norte do país e trabalhou como carpinteiro, por quase dez anos. No final dos anos 50, ele fugiu para o Paraguai, onde viveu em uma fazenda. Ele foi para o Brasil e lá ele se afogou, em 1979, depois de sofrer um derrame enquanto nadava.

Capitão da SS alemã, ele foi enviado para a Itália, em 1943, onde ele participou do Massacre chamado do Ardeatine. Lá, 335 italianos (prisioneiros na sua maioria políticos e 75 judeus escolhidos aleatoriamente) foram mortos pelos nazistas. Ele se refugiou na Argentina com sua família, logo após a Segunda Mundial Guerra, e estabeleceu-se em Bariloche. Descoberto pela imprensa, em 1995, ele foi extraditado para a Itália, onde ficou sob prisão domiciliar até sua

Foi secretário particular de Hitler. Enquanto um estudo genético confirmou que os restos de ossos encontrados em 1972 em Berlim eram dele, há anos que acreditava-se que Bormann foi para o exílio na Argentina, depois da guerra, e permaneceu escondido na província de Missiones.

Austríaco, era comandante de vários campos de trabalho da SS na Polônia. De 1948 a 1987 viveu escondido em Córdoba. Depois de ser descoberto, ela foi extraditado para a Alemanha. No hospital da prisão em Hohenasperg, ele morreu em 3 de dezembro de 2004. Ele tinha 92 anos.

Ele era um oficial da Gestapo, a polícia secreta do nazismo, e principal responsável pelo abate de 2.000 judeus em Lviv, na Polônia, em 1941. Ele fugiu para a Argentina depois da guerra, foi chefe de compras da empresa Osram e viveu em Miramar e Vicente López, sendo preso em 1985. Ele morreu pouco depois no hospital prisão em Buenos Aires, enquanto a Alemanha tentava a sua extradição.

Oficial da SS e principal responsável pelo Holocausto na Letônia. Ele chegou ao país, em 1948, sob uma falsa identidade e montou uma importação e exportação de medeiras, casou em 1968 e obteve a nacionalidade argentina. Confrontado com o perigo iminente de ser capturado pelos agentes israelenses, em 1977, Roschmann fugiu para o Paraguai, onde morreu em um hospital em Assunção.

Ele era um assistente do influente ministro de propaganda nazista Joseph Goebbels. Depois de chegar à Argentina, em 1951, Von Oven trabalhou em revistas e viveu uma vida relativamente tranquila: ele morreu em Buenos Aires, em 2008, depois de voltar várias vezes para a Alemanha.

Especula-se que eles foram trazidos para o país por altos funcionários nazistas.
A polícia da Argentina acredita ter descoberto a maior coleção de artefatos nazistas na história do país. Segundo a Associated Press, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, explicou que muitas das peças estavam acompanhadas de fotografias. "Esta é uma maneira de comercializá-las, mostrando que elas foram usadas no horror do Holocausto por Hitler. Há fotos dele com os objetos”. Disse.
As 75 peças foram encontradas em uma sala escondida na casa de um colecionador, ao norte de Buenos Aires, e indicam que pertenciam originalmente a altos funcionários do Terceiro Reich.

A polícia está tentando descobrir como os objetos chegaram da Alemanha, mas tudo indica que eles foram trazidos por membros do alto escalão do partido nazista que fugiram para a Argentina no fim da Segunda Guerra Mundial.

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