Dirijo-me a todos os solteiros, àqueles que estão saindo de shiduch, e também aos casados.
Há uma coisa que o amor não é, e isso é julgamento. Crescendo no mundo ocidental, recebemos a mensagem de que só somos dignos de amor se cumprirmos certos critérios. Por outro lado, a cultura em geral nos ensina que só podemos amar alguém ou algo que atenda às nossas expectativas. Nossos filhos falham e tratamos eles como perdedores, nossos cônjuges nos medem assim que nós olhamos em outra direção. Nossos pais foram os precursores de nossos problemas psicológicos, e nossos amigos não aparecem quando queremos. Se apenas as pessoas fossem melhores - se apenas eles se auto analisassem - seria muito mais fácil amar.
A infinita sabedoria da inteligência do universo nos criou como criaturas imperfeitas com muito trabalho a ser realizado em nós mesmos. O amor, como uma entidade, não é dependente da perfeição. Se dependesse da perfeição, isso significaria que somente um poder perfeito acima da realidade é merecedor do amor, já que cada ser humano é criado com uma infinidade de problemas a serem resolvidos ou amenizados com o tempo. O amor permite espaço para imperfeições.
Você pode parar de dizer a si mesmo que você só é digno de amor se você é perfeito. Você, e todo mundo, é digno de amor em virtude do fato de existir. O nascimento é D’us dizendo a você que você realmente importa. O amor não é uma competição, nem uma batalha de eliminação. É algo que nascemos para dar e receber independentemente dos níveis de perfeição. O amor mantém espaço para imperfeições.
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