Por Eddie
Eu gostaria de compartilhar uma experiência. Trabalho com comércio exterior aqui nos Estados Unidos. Este é o meu terceiro ano de negócios; no meu primeiro ano negociei uma ninharia, o que significa que eu estava devendo para a firma que me apoiava. Fiz um grande esforço no Judaísmo durante meu segundo ano e tive sucesso suficiente para cobrir o que eu devia e ganhar um pouco, graças a D'us.
Este ano fiscal, que começou em outubro passado, foi bem promissor; pude zerar meus débitos com a firma – eles ficaram contentes comigo – eu tinha experiência para seguir em frente, eu tinha feito promessas de dar tsedacá (caridade) e estava trabalhando no sentido de partilhar Judaísmo com aqueles à minha volta inspirando alguns colegas a colocarem tefilin, estudarem Torá etc. Tudo parecia estar caminhando para o sucesso.
Infelizmente, outubro terminou com poucos negócios. Novembro foi um desastre e dezembro começou mal. Eu estava no vermelho e meu nível de estresse era alto, especialmente porque minha mulher esperava nosso primeiro filho. Eu não conseguia parar de pensar que seria outro ano de dificuldade igual ao primeiro, e achava que não conseguiria passar por aquilo. Durante este tempo minha observância do Judaísmo começou a cair bastante. As rezas ficaram mais curtas, meus contatos e divulgação ficaram ínfimos, e como um idiota. Toda vez que eu tentava reforçar minha emuná (fé), as dúvidas apareciam, uma parte de mim dizia que D'us desejava punir-me, e que eu simplesmente não sou o tipo de pessoa que pode ter a fé correta. Eu estava me enchendo de temores e me afastando da verdadeira solução, a emuná constante.
Rabino Lazer, sempre leio o seu site e cartas pessoais de emuná. Também encontrei cartas do Rebe falando sobre emuná. Vocês dois enfatizam como ter fé de que D'us cuidará de nós é a chave do sucesso. "Mais emuná, mais parnassá" (sustento)", o Rebe disse. Mesmo assim, eu não conseguia me livrar do estresse. Finalmente comecei a falar com minha mulher sobre emuná, declarando a ela meu desejo de ter a fé e confiança adequadas em D'us, de que as coisas dariam certo. Toda vez que os temores e as dúvidas surgiam, eu me forçava a pensar – D'us vai ajudar.
No último domingo, fui ao túmulo do Rebe, pedir uma bênção e ajuda. No dia seguinte, indo de trem para o trabalho, enquanto pensava como as coisas estavam difíceis, parei e tentei pensar o mais sinceramente possível: "Não posso esperar para ver como D'us vai me ajudar a sair dessa." Eu tinha uma calorosa sensação de confiança de que D'us proveria – senti-me muito bem. Quando desci do trem, vi uma mensagem no meu celular – era meu gerente no trabalho dizendo que algo grande tinha aparecido – algo muito bom.
Cheguei ao escritório e vi que um dos meus negócios, algo especialmente difícil, tinha dado certo, cobrindo inteiramente o meu déficit e me deixando em boa situação pelo ano que viria. Foi um milagre de D'us. Era uma bênção do Rebe, eu não tinha dúvida. Fui bem-sucedido de uma maneira que jamais teria sonhado, e apenas alguns dias antes eu dizia que o meu emprego não era bom. D'us não apenas fez um milagre para mim, como eu finalmente tinha o privilégio de ver a emuná funcionar em primeira mão. Emuná nos tsadikim (justos) e emuná em D'us, não importa quão difícil as coisas pareçam, sempre termina dando certo.
Eu gostaria de não ter cedido a todos estes meses de estresse e deixado cair o padrão do meu judaísmo devido à minha falta de fé. Espero ter aprendido com isso, quando enfrentar dificuldades no futuro. Escrever para você é uma das maneiras de tentar não perder os efeitos da minha experiência. Espero que outros possam se beneficiar dela também.
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