O mapa do terrorismo é o mundo; ninguém está isento e todos estão levando este assunto muito a sério ao lado de providências que tragam muito mais segurança.

Não se enganem governantes e pacifistas, a guerra contra o terror foi declarada. Conforme descreve o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sobre o combate ao extremismo islâmico como "a batalha de nossa geração". Os ataques em Paris não foram os primeiros e também não serão os últimos.

Todos nós desejamos viver em paz, livres e protegidos ao lado de nossos filhos e netos. Infelizmente devemos encarar os fatos e a realidade que aponta os perigos que enfrentamos hoje e com uma imensa carga de responsabilidade. O perigo é concreto. Afirmar que ataques terroristas estão muito longe de ocorrerem em nosso território foge completamente à prudência racional.

As Olimpíadas se aproximam e receberão milhares de atletas e público do mundo todo. A segurança a ser adotada justamente começa nos aeroportos, na verificação de passaportes e vistos, sem contar com todo o aparato de agentes altamente treinados e competentes, imprescindíveis para garantir a tranquilidade e sucesso durante os jogos aos competidores, espectadores e população.

O Brasil carrega essa tremenda responsabilidade. Parcerias e acordos com outros países para garantir que tudo saia bem são bem-vindas e necessários. A vontade de receber turistas e com eles novas divisas não deve ser maior que manter as formalidades diplomáticas adotadas e que vêm sendo justamente reforçadas por centenas de países. Este é o primeiro escudo de proteção de uma nação. O mar e rios não são mais azuis, nem o céu é cor de rosa e a terra vem sendo pintada de vermelho.

Estamos passando por uma tempestade com um tremendo furação no centro. O que fazemos quando ventos indesejáveis tentam arrasar nossos lares? Verificamos se as portas e janelas estão bem trancadas e mais guarnições foram colocadas. Mas também se quem ficou dentro realmente foram os nossos convidados.