Quando entes queridos morrem, prestamos nossa última homenagem garantindo um local descente e apropriado para que possa ser enterrado. Um lugar onde sua sepultura possa ser visitada e a pessoa jamais esquecida.

O judaísmo preza este preceito cumprindo diversas leis de como santificar o corpo, sem deixá-lo um minuto sequer sozinho – mesmo após o falecimento – até o momento de seu repouso eterno.

Semanas atrás o túmulo de Yossef, filho do patriarca Yaacov, foi mais uma vez profanado por enfurecidos palestinos, verdadeiros vândalos em Nablus. Atearam fogo e profanaram um dos locais sagrados para o povo judeu que preserva a memória de seus entes queridos, entre eles, líderes e sábios do povo judeu.

O Rabino chefe sefaradi de Israel, Yosef Yitzhak, visitou o túmulo profanado de Yossef após este ato perpretado por aqueles que não respeitam nada, desprezam a vida, disseminam o ódio e vandalizam locais sagrados como forma de protesto em defesa de sua causa sanguinária. O rabino foi acompanhado por uma delegação do Conselho Regional Shomron, na cidade de Nablus para inspecionar o local danificado por manifestantes palestinos que atearam fogo na sepultura.

“As nações vieram e profanaram o Seu santuário”, disse o rabino chefe citando um versículo dos Salmos. “O que foi feito aqui foi simplesmente o trabalho do ISIS”, continuou ele, “O coração não pode abraçar o mal. Que tipo de pessoas destroem um local sagrado desta forma? Nós, o povo judeu, protegemos seus locais sagrados, suas mesquitas e eles em troca tratam nosso local dessa maneira.”

O Rabino chefe de Judéia e Samaria, Eliaquim Levanon, foi chamado para estabelecer a soberania israelense sobre o local. “Não há razão alguma para confiarmos na polícia palestina para proteger este lugar.”, acrescentando, “é responsabilidade do povo judeu proteger este local santo e que está nas mãos do governo de Israel.”

Nos últimos 15 anos o túmulo de Yossef tem sido repetidamente alvo de manifestantes palestinos. Na década de 90, conforme acordos de Oslo, os judeus tinham acesso regular ao local. Em outubro de 2000, no início da segunda intifada, manifestantes palestinos atearam fogo queimando, além da sepultura, livros sagrados. A cúpula do túmulo foi pintada de verde em uma tentative de islamizar o local, mas foi removida posteriormente. Desde então o lugar está totalmente sob controle da Autoridade Palestina e seu acesso somente é autorizado uma vez ao mês para os judeus escoltados e protegidos por soldados da IDF.

O túmulo de Yossef havia sido restaurado e re-inaugurado em fevereiro de 2011.


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